Nunca ultrapassei
50 km na cidade e raramente vou além dos 80 km nas rodovias. Piloto minha moto
com o cuidado de quem tem consciência dos riscos no trânsito. Não bebo, não
corro e cuido bem da mecânica da minha moto. Observo bem e respeito a
sinalização. Tenho atenção especial para as condições das ruas e estradas. Mesmo
assim fui vítima de acidente de moto e acabei sendo conduzido pelo Samu, para
medicamento no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães (Hblem). Lá fui muito
bem tratado e obtive informações preocupantes. O número de motos em Itabuna
aumentou muito nestes últimos anos. Acontece que os motociclistas, na sua
maioria, não possuem habilitação e muitos são menores de idade. No Hblem chegam
acidentados de motos em quantidade média de seis por dia e os resultados são
mutilações e mortes. Jovens desfilam na cidade com o capacete no braço. O lugar
do capacete é na cabeça que deveria respeitar as leis do trânsito. Ou educamos
esta população, ou teremos mais acidentes fatais e vítimas da falta de
fiscalização e educação. Moto não é brinquedo! A lei da ação e reação diz que
se plantamos motos e motociclistas sem educação e fiscalização no trânsito,
colheremos mortes e choro. A dor da perda é maior que o trabalho na educação
para a vida!
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