O camaleão é um dos animais mais
chamativos do planeta, pois possui uma característica muito marcante: ele
consegue mudar de cor, se adaptando ao meio em sua volta. Contudo, o que chama
muita atenção é a capacidade de se tornar praticamente igual ao local onde está
enganando até mesmo os olhos mais apurados. Essa transformação ocorre por dois
motivos: caça ou fuga. Quando o camaleão sente-se ameaçado ou está procurando
algum alimento, ele usa sua capacidade de camuflagem para ficar invisível e
assim atingir seu objetivo com menos trabalho. Na politica existem alguns
camaleões. Aqui em Itabuna não é diferente. Qual é o politico camaleão? É
exatamente aquele que muda de cor quando a situação exige. É aquele que fala
hoje uma coisa, e amanhã diz que não falou. Muda de discurso sempre que a
situação lhe exige mudança. Tira o dele da reta. O político tem que ter
personalidade, e acima de tudo, compromisso com a sociedade. O político tem que
ter identidade. Esse deverá ser o verdadeiro conceito de um homem público. O
camaleão muda de cor por uma necessidade de sobrevivência. O político as
vezes muda de cor para se dar bem na vida. E quem a gente pode caracterizar
como o camaleão na política atualmente,em Itabuna? Quase a unanimidade haverá
de expressar o nome do prefeito Claudevane Leite. E para explicar essa situação,
a gente conta a história do prefeito que é eleito com financiamento de empresário interessado em ganhar muito
dinheiro com a limpeza da cidade. Mas o espertalhão esbarra no obstáculo de uma
indispensável licitação que abre condições iguais de concorrência, que facilita
a contratação de uma empresa de alguém ligado a oposição, ou que nem é da
cidade. Então surge a ideia estapafúrdia de articular um plano que possa criar condições
de beneficiar o empresário aliado. E a cidade passa a ser alvo da manobra
malandra do lixo que se acumula, incomoda e fede bastante. O povo reclama e
cobra providências urgentes para a solução do problema. Aí surge a aplicação do
adágio “com a faca e o queijo na mão”! Resultado: o prefeito acaba contratando a
empresa de quem o contribuiu com fartos recursos na campanha, em regime de
contrato de situação crítica. E essa contingência de urgência perdura por todos
os quatro anos de mandato. Aconteceu assim com Geraldo Simões (Torre), Fernando
e Azevedo (Ecolimp e Marquise), com os então vereadores Vane do Renascer e
Wenceslau criticando bastante esta prática, principalmente, dos dois últimos
prefeitos (ambos se calaram nas duas lastimáveis gestões de Geraldo). E assim
como políticos que enganam o povo, atualmente eles fazem o que falaram para não
ser feito. E se nivelam a camaleões, como se quisessem dizer para o povo de
Itabuna: “Faça
o que eu falo, mas não faça o que eu faço”!
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