Prefeitura Itabuna

Câmara

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5 de março de 2013

A TÁTICA DA SUJEIRA DO LIXO DE VANE, É MAIS CONHECIDA QUE A REZA DO PADRE-NOSSO



O camaleão é um dos animais mais chamativos do planeta, pois possui uma característica muito marcante: ele consegue mudar de cor, se adaptando ao meio em sua volta. Contudo, o que chama muita atenção é a capacidade de se tornar praticamente igual ao local onde está enganando até mesmo os olhos mais apurados. Essa transformação ocorre por dois motivos: caça ou fuga. Quando o camaleão sente-se ameaçado ou está procurando algum alimento, ele usa sua capacidade de camuflagem para ficar invisível e assim atingir seu objetivo com menos trabalho. Na politica existem alguns camaleões. Aqui em Itabuna não é diferente. Qual é o politico camaleão? É exatamente aquele que muda de cor quando a situação exige. É aquele que fala hoje uma coisa, e amanhã diz que não falou. Muda de discurso sempre que a situação lhe exige mudança. Tira o dele da reta. O político tem que ter personalidade, e acima de tudo, compromisso com a sociedade. O político tem que ter identidade. Esse deverá ser o verdadeiro conceito de um homem público. O camaleão muda de cor por uma necessidade de sobrevivência. O político  as vezes muda de cor para se dar bem na vida. E quem a gente pode caracterizar como o camaleão na política atualmente,em Itabuna? Quase a unanimidade haverá de expressar o nome do prefeito Claudevane Leite. E para explicar essa situação, a gente conta a história do prefeito que é eleito com financiamento de empresário interessado em ganhar muito dinheiro com a limpeza da cidade. Mas o espertalhão esbarra no obstáculo de uma indispensável licitação que abre condições iguais de concorrência, que facilita a contratação de uma empresa de alguém ligado a oposição, ou que nem é da cidade. Então surge a ideia estapafúrdia de articular um plano que possa criar condições de beneficiar o empresário aliado. E a cidade passa a ser alvo da manobra malandra do lixo que se acumula, incomoda e fede bastante. O povo reclama e cobra providências urgentes para a solução do problema. Aí surge a aplicação do adágio “com a faca e o queijo na mão”! Resultado: o prefeito acaba contratando a empresa de quem o contribuiu com fartos recursos na campanha, em regime de contrato de situação crítica. E essa contingência de urgência perdura por todos os quatro anos de mandato. Aconteceu assim com Geraldo Simões (Torre), Fernando e Azevedo (Ecolimp e Marquise), com os então vereadores Vane do Renascer e Wenceslau criticando bastante esta prática, principalmente, dos dois últimos prefeitos (ambos se calaram nas duas lastimáveis gestões de Geraldo). E assim como políticos que enganam o povo, atualmente eles fazem o que falaram para não ser feito. E se nivelam a camaleões, como se quisessem dizer para o povo de Itabuna: “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”!

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