Apesar das
expectativas de recuperação na economia regional, com grandes projetos como
novo aeroporto, ampliação do porto, Ufesba, PAC-2, duplicação da BR 415,
revitalização da Ceplac... o desemprego continua a campear no sul da Bahia,
flagelando especialmente os mais jovens. Sabe-se que mais da metade dos jovens
viventes na região cacaueira não trabalham e muitos nem estudam. O desemprego
tem atormentado jovens, que são rejeitados pelo mercado do trabalho, sob alegação
de não terem experiência e paradoxalmente, pessoas com idade acima dos 40,
estão, ou permanecerão desempregadas porque são consideradas já ultrapassadas
pela demanda de empregos. São desempregados em idades opostas, que não
conseguem suplantar este injustificável empecilho. Talvez seja o desemprego e a
perspectivas desanimadora no mercado de trabalho, que esteja provocando o envolvimento
de tantos jovens nas práticas de crimes e especialmente, no tráfico de drogas
nas cidades do sul da Bahia. Quase todos os dias existem jovens sendo
assassinados em Itabuna e Ilhéus. Para os empregos que surgirão com os adventos
dos projetos públicos e privados, que estão sendo anunciados, é necessário que
se preocupem também com o que se deverá fazer com os trabalhadores, depois que
as obras terminarem e com aqueles que deverão ocupar as vagas que serão
geradas. Serão necessárias redobradas firmeza e ousadia em termos de política
econômica para os sulbaianos não se frustrarem em suas demandas
socioeconômicas, pois sem emprego não há Bolsa Família que sustente a barra.
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