Prefeitura Itabuna

Câmara

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3 de fevereiro de 2013

CHEGA DE BATE BOCA E DESCULPAS DE HERANÇA MALDITA



Alguém já disse que não moramos no Estado ou no País; moramos numa cidade, no município. Logo, essa é a dimensão que nos parece mais próxima, ligada às demandas cotidianas, seus problemas e projetos para o futuro – em breve ou para o longo prazo, não importa. Nesses dias, dezenas de prefeitos baianos estiveram em Brasília buscando recursos e meios para melhor gerenciar suas prefeituras. Falam com ministros, com os representantes da bancada federal e até, com certa sorte, diretamente com a presidente Dilma. Nesses encontros, o governo é acusado de impor uma agenda ou se portar como o salvador da pátria. Nada mais enganoso. Isso nada tem a ver com eventuais desvios de conduta por parte daqueles que escolhemos para comandar os destinos do local onde moramos, por pelo menos quatro anos. As cidades estão em situação de aperto máximo, consequência da redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o que se prolongou ao longo dos meses de 2012. Em busca de compensação por essas perdas, os prefeitos cobram da presidente Dilma uma postura ao lado dos municípios – e ela já se dispôs a ajudar concretamente. É importante que, homens públicos devidamente imbuídos da missão de gerir o interesse social, esses prefeitos mostrem tal disposição no dia a dia como administrador do erário. Temos em andamento uma guerra de versões. De um lado, os que deixaram o cargo; e do outro, os novos que assumiram a cadeira para quatro anos de mandato. Os dois têm argumentos barulhentos para defender um lado e outro. Cabe ao Ministério Público, e depois à Justiça, um aprofundamento de alguns aspectos que venham a sumir. O bate-boca no meio da praça não serve para nada, a não ser para desqualificar o debate; também é absurda a suposta fabricação de uma herança maldita por parte de alguns e de olho na grana alheia. Da nossa parte, o que mais desejamos, é que bancada, Estado e municípios estejam juntos na guerra por Itabuna!

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