Prefeitura Itabuna

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2 de janeiro de 2013

O PAÍS ESTÁ FALIDO EM SEU SISTEMA CARCERADOS



Nos últimos 20 anos, o Brasil foi um dos quatro países que mais viram subir suas populações carcerárias. Nos seis primeiros meses de 2012, o número de presos no País cresceu sob a impressionante taxa de 1% por mês, o que perfaz uma subida anual muito maior que o pulinho do PIB. O Ministério da Justiça aponta que “o número de presos em penitenciárias e delegacias brasileiras subiu de 514.582 em dezembro de 2011 para 549.577 em julho deste ano”. Como a construção de novas celas cresceu pouco este ano, a primeira constatação é o inchamento dos presídios. Em Itabuna, o presídio construído para pouco mais de 450 presos, já está com mais de um mil encarcerados e há tendência deste contingente aumentar. No ranking dos países com mais viventes dentre as grades, o Brasil ocupa a 4ª posição com 514.582 presos. No alto do pódio estão os EUA (2.266.832), seguido por China (1.640.000) e Rússia (708.300). Depois de nós, seguem, em ordem decrescente, Índia, Irã, Tailândia, México, África do Sul e Ucrânia. Números surpreendentes, pois é difícil entender como os Estados Unidos têm quase 600 mil presos a mais que a China, considerando-se as populações dos dois gigantes, afinal são 1.344.130.000 de chineses contra 311.591.917 americanos. São dados inquietadores a considerar a alta taxa brasileira, a indiscutível precariedade dos presídios brasileiros e a total ausência de políticas de reeducação. Afinal, é pública e notória a deformação das penitenciárias em universidades do crime, além das celas servirem como escritórios seguros e para chefes do crime organizado. Em resumo, temos um monstro no quintal.

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