Os protagonistas
dessa paralisação são os servidores municipais, que estão sem receber os
salários de dezembro e o 13º – mais uma das "heranças" deixadas por
Azevedo O que todos temiam aconteceu. Uma greve por tempo indeterminado
estourou na manhã desta terça-feira(29), em Itabuna. Os protagonistas dessa
paralisação são os servidores municipais, que estão sem receber o salário de
dezembro e o décimo terceiro. No primeiro dia, o movimento teve uma adesão de
mais de 70%, segundo avaliação da presidente do Sindiserv (Sindicato dos
Servidores Municipais), Karla Lúcia. Funcionários de setores como Tributos,
Adei (manutenção), Samu, Postos de Saúde e até do próprio Centro Administrativo
(que foi fechado) "mergulharam" na greve. Cerca de 40% dos grevistas
se juntaram ao plantão, montado em frente à prefeitura. Munidos de cartazes,
clamavam por dinheiro. "Nosso objetivo é alcançar todos os setores. Só que
isso a gente trabalha com a consciência do trabalhador, a gente espera que ele venha
participar dessa luta", disse Karla. Como determina a lei, estarão sendo
mantidos os 30% do quadro de serviços essenciais, como o Samu, por exemplo,
enquanto durar a paralisação. As dívidas com os salários atrasados – em torno
de R$ 7 milhões – fazem parte de um rombo deixado pelo governo Azevedo. Somando
todos os débitos, a prefeitura teria que desembolsar, no mínimo, R$ 300
milhões, conforme cálculos da secretaria municipal da Fazenda. PROPOSTA
INDECENTE - No início da semana passada, o vice-prefeito e secretário
de Planejamento, Wenceslau Júnior, se reuniu com representantes do Sindiserv,
quando foi apresentada uma proposta de parcelamento em 16 vezes, rejeitada, por
unanimidade, pela categoria. Desde então, um impasse foi criado, culminando com
a greve. "A proposta foi indecente. A grande maioria, inclusive eu, ganha
um salário mínimo e se você contabiliza isso aí em 16 vezes, dá menos de R$ 40
reais por mês, o que muito mal paga o dinheiro do pão", afirmou Karla
Lúcia. A sindicalista diz que entende o momento difícil pelo qual passa a atual
administração, visto que o prefeito assumiu uma "herança maldita",
deixada pelo seu antecessor. "A gente vem conversando desde a primeira
semana, mas para o trabalhador interessa que ele é funcionário do município, e
não de Vane nem muito menos de Azevedo", frisou. Até o final da tarde de
hoje (29), a prefeitura não havia sinalizado nenhuma contraproposta. Portanto,
a expectativa é de que a greve continue nesta quarta-feira (30). Uma série de
mobilizações e uma campanha "corpo a corpo", para convencer os demais
trabalhadores a aderir ao movimento, estão programadas para esse segundo dia de
paralisação. "Estamos montando nossa estrutura, porque nosso objetivo é
montar um plantão durante o dia todo até a gente ter um retorno de, pelo menos,
uma nova mesa de negociações, com apresentação de uma nova proposta",
adiantou. O Sindiserv já conversou com o Ministério Público do Trabalho e
espera que o órgão possa intermediar as negociações. ( .
ResponderExcluirParece que o Prefeito atual aderiu a campanha de Azevedo pois esta recontratando todos que fizeram parte deste desvio da para entender?
ResponderExcluirRECLAMA DE DA GESTÃO ANTERIOR E READMITINDO OS MESMO, ESTAMOS AGUARDANDO O RETORNO LOGO LOGO DE AZEVEDO PARA ASSESSORAR O ATUAL PREFEITO DA MESMICE
ResponderExcluirSERÁ QUE ELE DEIXOU ESTA DIVIDA MESMO? PORQUE VC ESTA RECONTRATANDO O MESMO GRUPO? PREFEITO VOCE DEVE EXPLICAÇÃO AO POVO DE ITABUNA QUE O ELEGEU PELA MUDANÇA