Mais de 20 mil pessoas foram e estão sendo exoneradas e demitidas das
prefeituras da micro região cacaueira do sul da Bahia. Somente em Ilhéus e
Itabuna, são mais de 2 mil desafortunados. É o resultado inevitável das
derrotas de prefeitos que tentaram ser reeleitos. Seus cabos eleitorais,
coordenadores e aderentes, que estavam encastelados em suas estruturas de
gestão pública, não possuem mais espaços como servidores municipais. E suas
vagas terão novos ocupantes. Mais preocupante, é o fato de que as vagas terão
redução de ocupação. O prefeito eleito de Itabuna, Vane do Renascer, já
anunciou que reduzirá a quantidade de cargos e que só preencherá 40% das ocupações.
Já o futuro prefeito ilheense, Jabes Ribeiro, reclama dos mais de 70% de
comprometimento do orçamento, com folha de pagamento de servidores. E promete
que também reduzirá o número de contratados. Outro agravante para quem saiu e
está saindo das prefeituras, é a dramática realidade de um mercado de trabalho sulbaiano,
sem vagas para este contingente de desempregados. Portanto, o futuro é incerto
e requer inquietação dos comissionados e ocupantes de cargos de confiança em
governo de quem perdeu a reeleição.
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