Não há uma só cidade no sul da Bahia, onde o governador
Jaques Wagner tenha merecimento de ser aplaudido. Muito pelo contrário. Nenhum
prefeito tem orgulho de ser correligionário de Wagner e os prefeitos de
oposição se queixam do abandono a que suas cidades estão submetidas pelo
governador. Estes fatos ficaram escancarados nas vaias que Wagner recebeu dos ilheenses.
Os gritos de rebeldia de servidores, cacauicultores e jovens dos mais diversos
seguimentos sociais, foram mais estrondosas que as ovações dos babas-ovos
situacionistas, que mais funcionaram como silencio ensurdecedor de pelegos e
inocentes úteis. E tanto quanto manifestações de asseclas, as vaias também são expressões
de liberdade de opinião, que merecem ser respeitadas como democráticas. Cabe
então ao governador Jaques Wagner refletir sobre sua condição de rejeição e
distanciamento do povo sulbaiano.
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