O adágio que dá
título a este artigo, é muito conhecido e se aplica, perfeitamente, na conduta
do prefeito eleito Vane do Renascer. Ele não soube dizer não as imposições da
maioria dos partidos seus aliados na campanha que o consagrou eleito. E teve
que tolerar indicações de indivíduos de outras cidades e reconhecidamente,
inabilitados, para ocuparem cargos em seu primeiro escalão de governo. Tem na
lista dos seus secretários, pessoas que ele nunca tinha visto antes e cujos
nomes de alguns, ele nem soube pronunciar no evento em que anunciou a equipe.
Esta situação decorre de um perfil consciencioso, maleável e malemolengo, que
sempre norteou a conduta de Vane do Renascer. Ele nunca foi político de
intransigir, guerrear e enfrentar o embate aos troncos e barrancos. Vane sempre
teve um estilo parcimonioso na ação política. Foi petista sem os vícios de uma
militância inconformista, truculenta e acirrada. Foi vereador sem jamais usar a
tribuna para proferir discursos exaltados, inflamados e arrebatadores. Foi
desportista sem jogadas maldosas e é ativista social e líder religioso, sem
comportamento de arrebentar a cabeça de ímpios com seu cajado. Vane é como Irmã
Dulce, ou Madre Tereza de Calcutá. Na religião isso dá certo. Na política não.
Na gestão pública, as exigências de tomadas de decisões, requerem que ordens
sejam contundentes e rápidas. Não há espaço para hesitações e sorrisos fáceis.
As vezes o “murro na mesa” é necessário. O não é o vocábulo mais usado num
circulo em que decisões devem ser travadas, ou não! Azevedo errou quando se
negou a agir como autoridade e se submeteu a ser manipulado por subalternos.
Vane não pode se igualar a Azevedo. Sob pena de acabar derrotado em sua
pretensão de reeleição, como foi o que aconteceu com seu antecessor. Portanto,
dizendo sim, ou não,Vane não deve se preocupar em se simpático e sim, em ser
prefeito, autoridade... para fazer Itabuna ser uma cidade mais humana e
progressista.
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