Hoje irei
mudar um pouco a linha dos artigos que venho escrevendo. Nos últimos tempos
estive observando como o amor se tornou banal na atualidade. Hoje em dia, as
pessoas dizem “eu te amo” como se fosse um simples “bom dia”. Tornou-se cômodo
dizer isso. As minhas conclusões vieram após ver os amores repentinos das redes
sociais. Em apenas alguns segundos as pessoas deixam de se gostar, nem se olham
mais ao ver o “ex my love” na rua... De certa forma há um grande desespero de
uns em mudar o status de relacionamento no Facebook, por exemplo. Até cantadas
sobre isso já ouvi, outro dia lançaram “e aí gata, tá a fim de mudar o seu
status de relacionamento?”. Como assim? Agora funciona assim: mal conhece a
pessoa, se “joga de cabeça” em uma relação totalmente desconhecida e o pior,
sem sentimento algum? Passam alguns dias e lá vemos uma “enxurrada” de
declarações de amor. “Eu te amo”, “você é o homem (mulher) da minha vida”, “não
vivo sem você” e outros blá-blá-blás... Existem pessoas que se apegam, começam
a gostar das pessoas que se relacionam amorosamente, mas amar e
apaixonar-se em uma semana é precipitado demais. Em dias, talvez semanas, na
tela está aquela atualização: “fulano de tal passou de um relacionamento sério
para solteiro”. Cadê o amor pra sempre, a paixão ardente, declarações de dar
inveja? É, em um simples “clique” tudo é destruído... Está distante aquela
época onde existia o romantismo, a conquista, o “friozinho na barriga” ao ver
aquela pessoa a qual gostamos, aquelas velhas etapas que seguíamos, sem pular
nenhuma. Os relacionamentos estão terminando com tanta facilidade. E eu aqui,
sonhando com uma pessoa para dar jus às palavras “até que a morte nos
separe”... O mundo virou uma bagunça. É difícil se entregar em um
relacionamento. Um dia, a pessoa fala que ama, no outro prova que não era bem
isso que sentia. Jurar amor é entregar-se por inteiro a alguém e quando se ama
de verdade, com certeza não é isso que acontece. Por fim deixo aqui um poema,
de um autor desconhecido, onde a dura realidade que vivemos é retratada com
simples palavras. “Hoje em dia tornou-se banal falar de amor sem sentimento, como
se isso fosse tão normal, como o relógio marcar o tempo. Dizem “Amo-te com
loucura”, sem sentir, sem pensar… Quando apenas sentem ternura e nem sabem o
que é amar. Parece que ninguém sente o significado do verdadeiro AMOR, magoam
intencionalmente, sabendo que provocam dor. Se todos pudessem sentir e amar com
profunda intensidade, não haveria no mundo esta banal crueldade”.
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