Salvador / BA - Ele ainda não tem nome e mal chegou à Bahia, mas já teve que se esconder dentro da toca. O tatu-bola, mascote da Copa, não resistiu à ventania registrada em Salvador e teve que se proteger para não ser levado.
“Quando o vento bateu, ele começou a gemer. Pegou pra mim, como é que não pegaria pro tatu?”, desvendou o vendedor de salgados Edmundo de Jesus. O tatu veio de fora, chegou na segunda-feira, não poderia esperar mesmo a frente fria que tomou conta da cidade. Preferiu se ‘entocar’.
Sem toca lá no Farol, Edmundo desistiu de trabalhar e foi para casa. “Como é que o cara trabalha num vento desse? Tá brabo. Tá sinistro”, justificou, garantindo ainda que o tatu inflável “arriou” na quinta-feira, justo no dia em que o tempo virou em Salvador. O segurança do mascote confirma a história, mas garante que, com a mudança climática, os responsáveis preferiram esvaziar e desarmar o tatu na noite de quinta. “O vento está muito forte. Poderia ocorrer algum problema”, disse, preferindo não se identificar.
Direto do site do jornal "Correio da Bahia", acessado em 29 de setembro de 2012.
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