O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou que Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-SP) receberam recursos do "valerioduto" em razão dos cargos de deputado que ocupavam em 2003 e 2004 com o objetivo de influenciar os votos do partido no sentido de apoiar as propostas de interesse do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Na visão do relator, Henry, que ainda é deputado, e Corrêa, ex-presidente do partido, receberam vantagem indevida numa prática que se enquadraria dentro da acusação de corrupção passiva. O relator citou que o mesmo aconteceu com José Janene (PP-PR), já falecido. "Como se nota em todo o contexto evidenciado dos autos, não houve qualquer motivo além da fidelidade dos réus Pedro Corrêa, Pedro Henry e José Janene que explicasse o interesse do PT em realizar o repasse ao PP", disse o relator. "Independentemente da destinação dada aos recursos, as provas conduzem à conclusão de que os réus receberam o dinheiro em razão da função parlamentar e em troca da fidelidade do partido ao governo", concluiu. O ministro destacou que somente após começar a receber recursos do PT houve a adesão do PP aos interesses do governo na Câmara. Destacou que, em depoimentos, Janene e Corrêa disseram que eles e Henry fizeram a negociação com o PT para o apoio político. Destacou que Corrêa afirmou que o acordo foi discutido com José Genoino, ex-presidente do PT, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, e Marcelo Sereno, ex-assessor de Dirceu. Genoino e Dirceu são réus no processo, enquanto Pereira fez acordo com o Ministério Público aceitando uma pena alternativa em troca da extinção da acusação contra ele. O relator refutou o argumento da defesa dos ex-parlamentares do PP de que o dinheiro recebido foi para pagar honorários advocatícios. Para ele, o destino dado aos recursos é irrelevante para o processo. Observou não ter havido qualquer prestação de contas do PP sobre como os recursos foram gastos, nem ao PT, provedor do dinheiro.
O PT ENDOIDOU DE VEZ, O DESESPERO É TANTO QUE ESSA LEGENDA DE TRAPACEIROS QUEREM CALAR O STF
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Sob o comando de Lula, petistas tentam intimidar o STF e dizem que transmissão do julgamento pela TV põe em risco a democracia; o partido exibe a sua cara: odeia a imprensa livre, odeia a Justiça livre, odeia os homens livres, odeia a liberdade! Ou: O bolivarianismo da boca do caixa
Ontem, parlamentares petistas, na Câmara e no Senado, obedecendo ao grito de guerra lançado pela Executiva do PT, sob a inspiração de Luiz Inácio Stálin da Silva, assumiram a tribuna para defender o partido. Acusaram a existência de uma suposta conspiração contra o partido. Dela fariam parte, como sempre, as tais elites e a imprensa. O partido que mais arrecada recursos de campanha junto a indústrias, empreiteiras e bancos não disse exatamente a que elite se referia — quem sabe estivesse a falar sobre a elite dos homens de espírito livre, que não aceitam se submeter às vontades de um partido, de um candidato a tiranete, de alguém que acredita ser Deus. O deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação da legenda, não teve dúvida: afirmou que a transmissão ao vivo do julgamento, pela TV Justiça, põe em risco a democracia.
O DESESPERO DO PT É TANTO QUE SEUS DIRIGENTES ESTÃO METENDO OS PÉS PELAS MÃOS
ResponderExcluirHaddad recorre sem sucesso à Justiça para tentar esconder que tem o apoio de Dirceu e Maluf; diz que ser associado aos dois é… “degradante”!
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, pelo visto, quer disputar o cargo com o apoio de José Dirceu e Paulo Maluf, mas pretende esconder isso do eleitor. O primeiro fez parte do grupo que montou o comando de sua campanha. O outro pertence à coligação e certamente terá uma fatia de poder caso o petista vença. Sabem o que é mais curioso? Haddad também acha esses apoios… “degradantes”. Leiam o que informa Daniela Lima, na Folha.
A campanha de Fernando Haddad (PT), candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou à Justiça Eleitoral ser “manifestamente degradante” para ele ser associado aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares e ao deputado federal Paulo Maluf (PP), que integra sua chapa. Dirceu e Delúbio encabeçam a lista de réus políticos do processo do mensalão. Maluf responde a ações por desvio de recursos públicos.