O povo brasileiro tem uma identidade cultural com os esportes em geral, e muito especialmente com o futebol, uma prática esportiva coletiva associada à arte, estratégia, condições físicas etc. As eleições deste ano para vereadores e prefeitos nos milhares de municípios do País também fazem parte de uma grande disputa onde o que se encontra em jogo são as bases fundamentais ao futuro da Nação, quer isso seja compreensível ou não a todos no universo dos candidatos ou na grande maioria da sociedade brasileira. Assim, o que está em jogo desde já é o avanço das condições de vida das maiorias nas pequenas, médias e grandes cidades e, em perspectiva, aponta para o confronto decisivo em 2014 à presidência da República, ao Congresso Nacional, ao governo dos Estados e às Assembleias Legislativas. No conjunto da obra, trata-se de uma grande peleja entre desenvolvimento, inércia ou retrocesso nas esperanças progressistas do País, além das questões relativas à modernização, avanço para o exercício dos poderes Executivo e Legislativo. Porque vão amadurecendo as condições objetivas para a transição do Discurso Político e mesmo com o crescimento econômico assimétrico entre as diversas regiões, Estados, a Nação está mudando, a realidade passa a determinar outras e novas práticas políticas. O que provoca aumento da consciência crítica da população, elevação do seu nível de expectativas em relação às suas condições de vida e dos seus representantes eleitos através do voto. Mesmo assim, pode-se dizer que o velho já caducou mas ainda não morreu e o novo se faz urgente, mas ainda não se consolidou, gerando um momento de complexidade para o entendimento do cenário atual da prática política especialmente em meio às novas gerações. Ainda vai conviver por certo tempo a equação contraditória entre “o discurso bonito” mas vazio, “sem fundamento nem planejamento”, associado às iniciativas fisiológicas, clientelistas, e aquele comprometido com as novas exigências dos brasileiros que vão emergindo a patamares mais elevados ao exercício da sua plena soberania como cidadãos.
Val Cabral
ResponderExcluirSe eu votasse em Salvador, meu voto seria para ACM Neto.
Voto em Azevedo,pois assim mando um recado para o PT: "VCS JÁ ERA, PERDERAM"!
Haroldo Gomes