De um lado os professores da rede estadual de ensino longe das salas de aula há quase quatro meses. Do outro, professores da Universidade 
Federal da Bahia e servidores também prosseguem de braços cruzados. Este é o quadro negro da educação na Bahia, exposto de uma forma como nunca antes. Uma situação que pode se agravar caso os Professores do Programa Universidade Para Todos (UPT), que preparam estudantes para a vida universitária e não recebem salários desde a aula inaugural ocorrida em maio, decidam aderir ao movimento dos demais. Hoje completam 112 dias que os professores da rede estadual de ensino estão fora das salas de aula. A categoria se reúne hoje, às 9h, para avaliar mais uma vez o movimento e também vive uma jornada de expectativa com relação ao retorno das férias dos integrantes do Superior Tribunal de Justiça. Está na pauta da Corte o julgamento da legalidade da paralisação. “Interpelamos o agravo regimental. Esperamos que seja suspensa a liminar concedida pelo ministro Ary Pargemdler. Se isto acontecer acaba a ilegalidade da greve”, disse à Tribuna a advogada Marilene Betros, diretora jurídica do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia. A APLB aguarda para hoje também, uma resposta do Ministério Público Federal sobre a proposta feita pelos professores para que o órgão possa intervir nas negociações com o governo do estado. “Estamos torcendo para que tenhamos um desfecho e que este seja favorável. Que o governo venha dialogar com os professores”, declarou a diretora da APLB. “Não existe corrente contrária à greve. A busca por uma solução é de todos”, acrescentou Marilene Betros. Ontem, enquanto os professores realizavam atividades públicas em Lauro de Freitas, município que integra a Região Metropolitana de Salvador e reuniões das chamadas zonais, a Secretaria de Educação divulgava uma lista com 12 unidades de ensino da capital que teriam retomado o funcionamento normal. Entretanto, o Colégio Estadual Cosme de Farias, um dos estabelecimentos da lista, foi visitado e constatado que neste algumas turmas continuaram vazias. Já os professores da Ufba e servidores públicos federais, em greve há mais de dois meses, realizaram um ato unificado em Salvador na manhã de ontem, entre o Campo Grande e a Praça da Piedade. Intitulada “Negocia Dilma”, a mobilização teve como objetivo cobrar do governo uma posição imediata em relação à pauta de reivindicação dos quase 350 mil profissionais parados em todo o país. “Queremos melhores salários e condições de trabalho. Já foram realizadas mais de 60 reuniões com o governo e nenhuma proposta foi apresentada até agora. Poderemos passar mais dois anos sem correção salarial”, lamentou Nadja Rabello, coordenadora geral da Assufba, sindicato que representa os servidores das universidades federais da Bahia (Ufba) e do Recôncavo (UFRB). Conforme a coordenadora, o comando nacional do movimento deverá radicalizar as ações em todo o país. “Nenhuma resposta concreta nos foi dada. Estamos preparados para esta luta. Chega de amargar prejuízos”, afirmou. UNIVERSIDADES FEDERAIS - De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), até ontem 48 de 57 assembleias de docentes das universidades, institutos e centros tecnológicos federais rejeitaram a segunda proposta de reajuste e reestruturação de carreiras, apresentada pelo governo. As unidades votaram a favor da continuidade da greve. Hoje, professores se reúnem, às 21h, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a fim de dar uma resposta oficial à proposta da União. O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos. O movimento argumenta que reivindicações importantes acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas. (Nelson Rocha).
Federal da Bahia e servidores também prosseguem de braços cruzados. Este é o quadro negro da educação na Bahia, exposto de uma forma como nunca antes. Uma situação que pode se agravar caso os Professores do Programa Universidade Para Todos (UPT), que preparam estudantes para a vida universitária e não recebem salários desde a aula inaugural ocorrida em maio, decidam aderir ao movimento dos demais. Hoje completam 112 dias que os professores da rede estadual de ensino estão fora das salas de aula. A categoria se reúne hoje, às 9h, para avaliar mais uma vez o movimento e também vive uma jornada de expectativa com relação ao retorno das férias dos integrantes do Superior Tribunal de Justiça. Está na pauta da Corte o julgamento da legalidade da paralisação. “Interpelamos o agravo regimental. Esperamos que seja suspensa a liminar concedida pelo ministro Ary Pargemdler. Se isto acontecer acaba a ilegalidade da greve”, disse à Tribuna a advogada Marilene Betros, diretora jurídica do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia. A APLB aguarda para hoje também, uma resposta do Ministério Público Federal sobre a proposta feita pelos professores para que o órgão possa intervir nas negociações com o governo do estado. “Estamos torcendo para que tenhamos um desfecho e que este seja favorável. Que o governo venha dialogar com os professores”, declarou a diretora da APLB. “Não existe corrente contrária à greve. A busca por uma solução é de todos”, acrescentou Marilene Betros. Ontem, enquanto os professores realizavam atividades públicas em Lauro de Freitas, município que integra a Região Metropolitana de Salvador e reuniões das chamadas zonais, a Secretaria de Educação divulgava uma lista com 12 unidades de ensino da capital que teriam retomado o funcionamento normal. Entretanto, o Colégio Estadual Cosme de Farias, um dos estabelecimentos da lista, foi visitado e constatado que neste algumas turmas continuaram vazias. Já os professores da Ufba e servidores públicos federais, em greve há mais de dois meses, realizaram um ato unificado em Salvador na manhã de ontem, entre o Campo Grande e a Praça da Piedade. Intitulada “Negocia Dilma”, a mobilização teve como objetivo cobrar do governo uma posição imediata em relação à pauta de reivindicação dos quase 350 mil profissionais parados em todo o país. “Queremos melhores salários e condições de trabalho. Já foram realizadas mais de 60 reuniões com o governo e nenhuma proposta foi apresentada até agora. Poderemos passar mais dois anos sem correção salarial”, lamentou Nadja Rabello, coordenadora geral da Assufba, sindicato que representa os servidores das universidades federais da Bahia (Ufba) e do Recôncavo (UFRB). Conforme a coordenadora, o comando nacional do movimento deverá radicalizar as ações em todo o país. “Nenhuma resposta concreta nos foi dada. Estamos preparados para esta luta. Chega de amargar prejuízos”, afirmou. UNIVERSIDADES FEDERAIS - De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), até ontem 48 de 57 assembleias de docentes das universidades, institutos e centros tecnológicos federais rejeitaram a segunda proposta de reajuste e reestruturação de carreiras, apresentada pelo governo. As unidades votaram a favor da continuidade da greve. Hoje, professores se reúnem, às 21h, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a fim de dar uma resposta oficial à proposta da União. O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos. O movimento argumenta que reivindicações importantes acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas. (Nelson Rocha).
A Bahia está toda mal amada, mal governada... por essa corja de petistas.
ResponderExcluirAntonio Andrade
ACM Neto vem aí... a Bahia vai voltar a sorrir!
ResponderExcluirNão dá mais para suportar Wagner!
Orlando Pires dos Santos
Na Bahia não existe educação, pois é um dos setores menos prestigiados pelo Poder Público, pois os governantes não querem que o povo evolua.
ResponderExcluirEducação a que me refiro, é no sentido nato (cultura, costumes, polidez, boa conduta, honestidade...).
Lourival Nunes
Muito tem se esforçado o nosso atual governador Jaques Wagner, para que os baianos, tenha acesso a educação em nosso Estado! Mais tem encontrado muitos obstáculos e o maior deles; São as pessoas que não contribuem para o nosso desenvolvimento nesta área, Não aproveitando as oportunidades dadas!
ResponderExcluirPaulo Seboso
É uma falta de educação de todos os responsáveis por ela.
ResponderExcluirVal Cabral, nossa educação é toda transformada em pudins, isso mesmo... existem uns politicos comedores de pudins, que passam a mão em todo nosso dinheiro que é para nos educar e comem pudins. Para identificar é so prestar atenção naqueles politicos que o povo chama de cabeça de pitu!!!!!
ResponderExcluirHildete Fonseca
A EDUCAÇÃO NA BAHIA ESTÁ MAL! FALTA INTERESSE POLÍTICO PARA MELHORAR!
ResponderExcluirBRUNO CORDEIRO
A educação da Bahia, tanto particular como pública, é uma vergonha!!
ResponderExcluirEles transformam as crianças em adultos alienados e fúteis.
Lógico que a mídia e a educação familiar influenciam muito, mas se a família não estiver presente, além disso, terão futuros adultos com um baixo nível de intelecto.
A educação de ontem não se compara com a de hoje.
Os professores com sua rigidez e disciplina, tinham vontade de ensinar e transformar os pequenos em pessoas.
Era algo balanceado, tanto em casa, como na escola, as crianças tinham educação nos dois lugares.
Hoje, educação está sendo extinta.
Muita liberdade, falta de autoridade, falta de limites, falta de consciência, faz com que as pessoas tomem esse novo rumo, deixando as novas gerações mais fracas de alma. Afinal, conhecimento, estudo, inteligência, é tudo... ;)
Valdir Conrado da Silva
O governador Jaques wagner poderia fazer várias coisas pra mudar essa problemática na educação da Bahia, afinal é a obrigação dele fazer o melhor para o povo... embora não tenha feito nada ainda!!!!! Kleber Barreto
ResponderExcluirA educação na Bahia causa indignação, impotência e depressão pela inconsciência da maior parte dos profissionais envolvidos. Falta de compromisso, responsabilidade social e participação.
ResponderExcluirOrlando Nogueira
Educação nas escolas tem dois lados: quem ensina (a escola) e quem aprende (os alunos). Alunos sem educação, sem respeito e sem interesse nas salas desmotivam os professores. Falta de participação da comunidade na cobrança de qualidade. Falha dos pais em cobrar empenho e freqüência. Se isso acontecesse, as escolas seriam bem melhores. Jogar toda a culpa do baixo nível do ensino na escola é ver só um lado do problema.
ResponderExcluirAtualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola ou a faculdade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.
ResponderExcluirJuscelino Barbosa dos Santos
Wagner é péssimo gestor para a educação.
ResponderExcluirLuizinho
Val Cabral, espero que os governantes se preocupem mais em melhorar a educação na Bahia; já que se trata de algo essencial para o crescimento e desenvolvimento dos baianos.
ResponderExcluirQUE MORAL TEM A MAIORIA DOS BRASILEIROS EM COBRAR DO GOVERNO PETISTA EDUCAÇÃO,SE FOI COM GRANDE SATISFAÇÃO E MUITO ORGULHO QUE DERAM O PODER DE PRESIDENTE DA REPUBLICA A UM POPULISTA SEMI ANALFABETO,(LULA DO PT),O QUAL É AINDA MUITO IDOLATRADO.
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