TEMOS QUE ELEGER PESSOAS QUE NÃO NOS DECEPCIONEM

Depois de ontem, quando houve o último dia para realizações das convenções partidárias, segundo a legislação eleitoral, os partidos políticos já podem apresentar para a sociedade seus candidatos a prefeito e vereador que concorrerão às eleições de outubro. A sociedade, os eleitores esperam que esta indicação tenha sido criteriosa, atendendo, sobretudo, os requisitos básicos da ética e também da competência administrativa. Da ética, pressupondo que o cidadão que pretenda exercer um cargo público tenha, pelo menos, uma “ficha limpa”, como determina agora a nova legislação. E os partidos políticos têm responsabilidade sobre este quesito, já que são os avalistas dessas indicações. No caso do sul da Bahia, não é o que se está vendo com a atual safra de prefeitos e vereadores. Basta lembrar que vários prefeitos foram afastados dos cargos por improbidade administrativa e outros estão impedidos de serem candidatos a reeleição. É necessário que essas escolhas recaiam sobre candidatos com aptidões administrativas, lembrando que os vencedores irão gerir os destinos dos municípios, no mínimo, por quatro anos. E gerir os destinos dos municípios significa capacidade para resolver os problemas do dia a dia dos cidadãos, que precisam de ruas pavimentadas, de água tratada, de escolas, postos de saúde, enfim, de qualidade de vida.