Irmã de João Carlos Bacelar (PR-BA), Lílian Bacelar, de 33 anos, foi quem ouviu da ex-mulher do deputado, Isabela Suarez, sobre o esquema de compra e venda de emendas. Lílian diz ter gravado a conversa para se proteger, pois disputa na Justiça a herança do pai.
O GLOBO: Quando começou a desconfiar de seu irmão? LÍLIAN: Passei seis meses na construtora (Embratec, que pertence à família, e hoje é comandada pelo deputado) e via uma frequência grande de deputados, prefeitos e vereadores. Achei estranho, porque se trata de uma empresa que mexe com verbas públicas. Então, nos três meses que passei como inventariante da família, notei nas contas uma série de valores destinados a pessoas e a mimos que não tinham relação com a empresa, como o apartamento para o Marcos Lima (ex-servidor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República), despesas de campanha e carros para políticos. Descobri que no endereço da Embratec tem diversas empresas em nome de laranjas, inclusive uma rádio, e que há funcionários da empresa e da família lotados no gabinete dele.
A senhora já sabia do esquema de compra e venda de emendas parlamentares? LÍLIAN: Isso só ficou claro quando associei as despesas da Embratec e os cheques que saíam da empresa com a frequência dos políticos e o conteúdo dos e-mails aos quais tive acesso por ter recebido um computador com o e-mail dele. Aí, eu já desconfiava, mas tive certeza por meio da Isabela Suarez. A senhora denunciou esses fatos a quais órgãos?
LÍLIAN: Quando suspeitei, em novembro de 2010, fiz uma denúncia à Polícia Federal. Entramos também com três processos no Judiciário baiano, mas nada andou.
Como o deputado reagiu? LÍLIAN: Ele tem um histórico muito agressivo. Ele já me agrediu, já agrediu meu namorado. Soube que Isabela encontrou meu primo e avisou que iria atrás de mim, do meu namorado e da minha prima e ia dar o troco até o fim da vida dela.
Por que vocês decidiram gravar a conversa com Isabela Suarez? LÍLIAN: Eu decidi gravar porque era uma forma de eu me proteger de alguma coisa. Isabela mesma me disse: “Lílian, você está numa guerra e numa guerra não se medem esforços”. (O GLOBO - por Risomar Lima - oglobo.globo.com/pais/irma-de-bacelar-foi-quem-ouviu-sobre-esquema-das-emendas).
Geraldo Simões ainda está envolvido em desvio de dinheiro damerendaescolar; da saúde pública; da educação...., são inúmeras as irregularidades envolvendo dinheiro público e a familia Simões não tem apenas ele como operador e corrupto e corruptor: o Thiago Feitosa e a própria Juçara são mascates de verbas públicas. Porém, o povo itabunense já sabe disso e tem consciência para evitarque essa gente volte a meter suas mãos sujas no dinheiro da prefeitura de Itabuna. Miranda de Freitas
ResponderExcluirNão é a toa que vc chama ste sujeito de cabeça de pitu... ele pinta e borda, roubando tudo o que pode.
ResponderExcluirRildo
Já vi que este vai ser mais um escândalo de Geraldo Simões que será empurrado para a sarjeta da impunidade.
ResponderExcluirAté quando esse bandido vai se beneficiar da impunidade das Leis e da imbecilidade de seus eleitores venais?
Um dia a casa cai... e ele pagará na cadeia, por todos os crimes que tem praticado.
Nivaldo Batista de Almeida
OS ELEITORES DESSE GERALDO CABEÇA DE PITU SÃO COMO BURROS TAPADOS, SÓ PODEM ENXERGAR À SUA FRENTE (O QUE A RÁDIO DIFUSORA DIZ) E NEM MESMO TEM CAPACIDADE DE RACIOCINAR SOBRE O QUE ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO DO SEU LADO. (O LADO OCULTADO PELA RÁDIO CONTROLADA POR ELE).
ResponderExcluirIsso tudo acontece quando se pega um monte de ladrões e se emenda com um monte de desonestos. Dai o nome emenda parlamentar.
ResponderExcluirGeraldo sabe disso como ninguém... seus eleitores é que não sabem de nada. São todos como mongoloídes e atolemados, bestas irracionais.
Acho conveniente esclarecer, que emenda parlamentar é muito utilizada pelos políticos, principalmente no orçamento.
ResponderExcluirFunciona mais ou menos assim:
o político faz um favor para o governo, por exemplo, vota a favor de um projeto e em troca se faz uma emenda para liberar mais dinheiro para esse político levar recursos para o curral eleitoral dele.
É o tal do "toma lá... dá cá!"
Juscelino Nogueria de Souza