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30 de maio de 2012

O BENÉ NÃO PODE SER TRATADO PELO COMANDO DA PM COMO UM ZÉ MANÉ

O comando da Polícia Militar precisa apurar com rigor e mais rapidez, o lastimável e indigno episódio de um soldado (Dutra) que arbitrariamente prendeu o jornalista Ederivaldo Benedito, na Parada Gay do ano passado, para não abrir precedentes indesejáveis e condenáveis de abusos de poder. O caso continua impune, apesar de já terem passados mais de seis meses do truculento episodio. A julgar pelas explicações, o jornalista agiu como sempre age nas ocorrências policiais. Ou seja, estava fazendo o seu trabalho, como os policiais deveriam estar fazendo o seu. Mesmo que tivesse ousado um pouco mais na coleta de informações e fotografias, faz parte do trabalho jornalístico. A rigor, nenhum jornalista precisa pedir autorização para fazer o seu trabalho. O que a autoridade policial não pode fazer é tolher o livre exercício da profissão, sobretudo, valendo-se da autoridade, da farda ou até mesmo da arma que usa. Isso é condenável em quaisquer situações. Nenhum policial pode prender jornalistas no exercício da profissão, em circunstâncias que poderiam ser contornadas. Espera-se, pois, que os fatos sejam devidamente apurados. Não há motivos para atitudes tão extremas. E nem tão pouco se considera explicável tanta demora, para desfecho de um fato tão deplorável e constrangedor para a própria Policia Militar.

Um comentário:

  1. O JORNALISTA EDERIVALDO BENEDITO É TÃO SOMENTE UM NÚMERO NA TERRÍVEL ESTATÍSTICA DAS ARBITRARIEDADES COMETIDAS POR POLICIAIS DESPREPARADOS E MALVADOS. ESSES CASOS, NORMALMENTE, NUNCA RESULTAM EM PUNIÇÃO E ESTE FATO ACABA INCENTIVANDO QUE OUTROS POLICIAIS PRATIQUEM BARBARIDADES. É LAMENTÁVEL ISSO.
    PAULO SÉRGIO DANTAS DE LIMA

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