Professores de 45 universidades federais e dois institutos federais de educação profissional e tecnológica já aderiram à greve da categoria, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Hoje (28) o comando de greve tinha uma reunião de negociação marcada no Ministério do Planejamento, mas o encontro foi adiado pelo próprio governo. O sindicato diz que não recebeu nenhuma justificativa para o cancelamento da reunião. A assessoria de imprensa da pasta informou que o encontro foi apenas adiado por razões de "agenda" e será remarcado. A paralisação teve início há 12 dias e a principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreiras. O sindicato defende que o atual modelo não permite uma evolução satisfatória do professor ao longo da profissão. No ano passado, o governo fechou um acordo com a categoria que previa a revisão do plano de carreiras para 2013, além de um aumento de 4% a partir de março e a incorporação de gratificações. Os dois últimos pontos já foram concedidos, mas o novo plano continua pendente. O Ministério da Educação (MEC) defende que a greve é “precipitada”, pois há prazo para que a negociação do novo plano seja concluída, já que o orçamento de 2013 só será fechado em 31 de agosto. Na semana passada, o ministro Aloizio Mercadante fez um apelo para que os professores retomassem suas atividades e justificou o atraso nas negociações por causa da morte, em janeiro, do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, que era responsável pela negociação salarial de todo o serviço público federal.
A greve em questão é uma medida que se faz necessária, uma vez que, todos os recursos foram utilizados na tentativa de sensibilizar o governo a reabrir as negociações da campanha salarial 2010 e a revogar um determinado decreto prejudicial a classe dos professores, bem como não interferir nos processos de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho.
ResponderExcluirODEIO GREVES... ACHO QUE ESSES CARAS SÓ QUEREM DEFENDER SEUS PRÓPRIOS INTERESSES E NÃO SE PREOCUPAM COM O DIREITO DOS ALUNOS E DAEDUCAÇÃO EM SI.
ResponderExcluirMIRANDA TAVARES
O Brasil está cada vez mais uma bagunça.
ResponderExcluirSissi
As principais reivindicações dos professores são a revogação do decreto 12.583, baixado em fevereiro deste ano, que restringe o orçamento da universidade e impede a contratação de professores substitutos; e a retirada do acordo proposto pelo governo de uma cláusula que congela o salário dos professores até 2015. Esta cláusula, segundo os docentes, foi apresentada no último momento durante negociações salariais em dezembro do ano passado e adotada de forma unilateral pelo governo.
ResponderExcluirAcho justa a paralisação, portanto concordo com a greve.
Val Cabral, todos trabalhadores tem o direito de reivindicar seus direitos e porisso acredito que somente atravpes de uma paralisação poderá haver mudanças favoráveis aos trabalhadores. Everaldo Pires de Souza
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