A coragem de uma menina de 12 anos de idade em denunciar, na 4ª Delegacia Territorial (São Caetano), o abuso sexual sofrido durante dois anos dentro da casa de uma tia, no bairro de São Caetano, possibilitou a prisão do agressor, o biscateiro Wilson Lopes dos Santos, 48 anos, casado há 22 anos com a tia da vítima, com a qual tem seis filhos. Ao tomar conhecimento do crime, na sexta-feira (25), a delegada titular Rogéria Araújo representou pela prisão preventiva do agressor, tendo o juiz Rílton Góes Ribeiro, do plantão judiciário, expedido o mandado, cumprido na manhã de sábado (26). Acompanhada da mãe, que trabalha como diarista, a menina declarou ter sido molestada na casa da tia pela primeira vez aos 10 anos de idade e que, há cerca de oito meses, Wilson a violentou no mesmo quarto onde duas primas (filhas dele) dormiam. Os abusos aconteciam quando a vítima era levada pela mãe à casa dos familiares. “Para tentar silenciá-la, o agressor lhe oferecia dinheiro”, apurou a titular da 4ª DT, que mantém o biscateiro à disposição da Justiça na carceragem da delegacia. Pai de nove filhos, três deles de um relacionamento anterior, Wilson está desempregado há mais de um ano e, segundo afirmou no interrogatório, há nove não convive maritalmente com a tia da menina violentada. Antes da sua prisão, no fim de semana, um filho de Wilson, de 16 anos, procurou a 4ª DT, na sexta-feira, para denunciá-lo por tentativa de agressão. O biscateiro ameaçou espancar o rapaz por este tê-lo chamado de estuprador durante uma discussão. Encorajada pela atitude do primo, a menina decidiu denunciar na delegacia, na tarde do mesmo dia, os anos de abuso na residência da tia. Exame realizado no Departamento de Polícia Técnica (DPT) comprovou a violência sexual sofrida pela garota, já encaminhada ao VIVER (Serviço de Atenção a Pessoas em Situação de Violência Sexual), instalado no térreo das dependências do Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, no Complexo do DPT, na Avenida Centenário.
Tio uma ova... mosntro.
ResponderExcluirEle deve sentir na cadeia as consequências dessa brutalidade.
Espero que isso não demore muito.
Flávio Nogueira de Lima