A mentira na política, na maioria das vezes, é consequência da fabricação ou encaixe de algum candidato a um selo, uma marca, uma característica. Não será diferente nas eleições municipais deste ano. O trabalho do marketing político funciona mais ou menos assim: as campanhas para o Executivo e Legislativo começam realizando previamente uma pesquisa de mercado com eleitores. O resultado desse levantamento pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato. Desse jeito, simples, nascem as mentiras. Segundo o sociólogo Selem Rachid Asmar, as campanhas usam dois tipos de candidatos: o neutro e o segmentado. O candidato neutro é o mais comum hoje. Ele molda seu discurso de acordo com o que a população espera. A mentira, ou promessa, como eles gostam de dizer, torna-se uma consequência quase natural para atingir esse público. O governador Wagner é um grande exemplo de candidato neutro. Já o candidato com discurso segmentado é o que a população já conhece. São normalmente políticos mais velhos. Nesses casos, mede-se a taxa de rejeição e aceitação dele para minimizar defeitos e melhorar qualidades. Há promessas que são de difícil cumprimento ou algumas decisões urgentes que são impopulares. Em muitas campanhas os candidatos firmam compromissos quase impossíveis (e muitas vezes eles têm total consciência que são impossíveis de cumprir) ou prometem não tomar decisões impopulares em seus governos. Na prática, mentem descaradamente. O bom marketing político age para evitar a mentira. O problema é que muitos profissionais, com a anuência dos seus contratantes, no caso o político, admite outros subterfúgios, o que acaba dando o mesmo resultado. É possível, por exemplo, inverter a ordem das propostas, mas mentir, não. Sempre dá para tomar um rumo honesto para seduzir o eleitor. O marketing tem muitos instrumentos para isso. Além do mais, acredito que mentira tem perna curta e, se o candidato tem pretensões de carreira política, mesmo com a baixa credibilidade dos políticos no Brasil, melhor mesmo é o caminho da verdade.
Acho que o Ruy Porquinho não tão errado quanto quem vota nele.
ResponderExcluirEste sim é a causa do problema.
Ruy Porquinho é tão somente a consequência do voto comprado!
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirBreves considerações sobre Juçara Feitosa:
Se mexer, pertence à Biologia.
Se feder, pertence à Química.
Se não funciona, pertence à Física.
Se ninguém entende, é Matemática.
Se não faz sentido, é Economia, ou Psicologia.
Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender não fizer sentido, é informática...
Sendo o contrário de tudo isso o que acima descrevo, é algo incompreensível,
Indecifrável, indescritível, intragável...
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br