Em 1996, adquiri um veículo que era top de linha de uma montadora “nacional”, com fábrica aqui no Brasil. Era um carro econômico, bastante confortável. Porém, com seis meses de uso queimou o motor de partida, que tive de esperar 15 dias pela chegada do referido motor. Passados nove meses, tive mais uma surpresa desagradável, quando ia chegando a Rádio para trabalhar, a bomba de freio “pifou”. A sorte foi que vinha em marcha lenta e o freio de mão me livrou de um provável acidente. Tive que esperar mais cerca de três semanas pelo envio da referida peça. Ao completar um ano, novamente outro problema: “Pifou” a bateria e em seguida, o comando de acionamento dos vidros das portas. A partir daí passei a usa carro de linhagem japonesa, o que me trouxe muita satisfação, pelo fato, primeiro de três anos de garantia, não queimar nem lâmpadas o que é até normal. A partir de então, só passei a usar veículo dessa procedência. Outra vantagem, as revisões bem mais baratas, bem como a circunstância de não ficar privado do veículo que como sabemos, hoje é um instrumento de trabalho. Naturalmente, como eu outras pessoa passaram a ter essa opção, pois além do mais os nossos carros só tinham um ano de garantia. Com a concorrência que é salutar e o que regula o mercado no mundo globalizado, os nossos carros passaram a ter uma garantia mais estendida, mas as revisões continuam caras. O consumidor está mais exigente, pois é o seu dinheiro suado que está em jogo. A par disso, o governo nos surpreendeu com o aumento do imposto, o que a meu ver vai de encontro à economia do consumidor. A desculpa é para preservar o emprego nas montadoras nacionais, esquecendo que vai levar, também, ao desemprego nos “importados”. Não seria mais justo se fosse dada a oportunidade para que as montadoras estrangeiras montassem suas fábricas aqui, dando-lhes um prazo? Não acredito que essas medidas levem à melhoria da qualidade dos nacionais. O receio é que com isso voltemos ao que era antes. Tempos o exemplo da informática. Uma vez liberada a importação, temos milhões de pessoas plugadas na internet, que globalizou as comunicações, com uma velocidade nunca esperada. Como facilitou da vida no mundo! Ainda há tempo para repensar a medida!
O Brasil mudou para pior... esta é a mais absoluta verdade, infelizmente.
ResponderExcluirJosué Batista