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14 de fevereiro de 2012

SEXO CASUAL AUMENTA RISCO DE CONTÁGIO POR DST

Não há dúvidas de que no Carnaval, a exposição ao sexo sem compromisso e sem proteção é maior. Infelizmente, apesar das inúmeras campanhas de prevenção, ainda tem muita gente que se expõe diante do grande risco de contágio pelo vírus da AIDS (HIV) e por outras tantas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), além de uma gravidez indesejada. “Dados do Ministério da Saúde revelam que 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de DST. No verão da Bahia e, especialmente, no Carnaval, o estímulo à sensualidade provocada pela música, a temperatura elevada e os efeitos do consumo excessivo de álcool favorecem o sexo casual. Por isso, é preciso ter sempre em mãos a melhor forma de proteção contra possíveis surpresas negativas: a camisinha”, alerta o uro-andrologista diretor da Clínica do Homem, Francisco Costa Neto. Segundo o médico, qualquer pessoa que tenha uma relação sexual sem proteção está exposta às DST’s, que, por sua vez, podem acarretar complicações graves. As DST’s são infecções transmitidas através de relações sexuais e causadas por vírus, fungos, protozoários e bactérias. “A gonorréia, a clamídia, a tricomoníase, a sífilis, o HPV (condiloma acuminado ou verruga genital), o cancro mole, o herpes genital, a hepatite B e a AIDS são as DST’s mais comuns”, detalha. Nas mulheres, o Papilomavirus Humano (HPV) é considerado uma das DSTs mais frequentes, com menor incidência entre os homens. No mundo, uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus e no Brasil, o Ministério da Saúde registra 137 mil novos casos por ano. O país é um dos líderes mundiais em incidência de HPV, principalmente entre mulheres na faixa etária entre 15 e 25 anos. As DST’s podem causar danos no aparelho reprodutor nos dois sexos e levar à infertilidade. Nas mulheres, podem provocar obstrução das trompas, impedindo a gravidez pelo processo natural, além de doenças neonatais, câncer anogenital, entre outras complicações. Nos homens, a gonorréia e a clamídia são capazes de causar obstrução dos canais por onde transitam os espermatozóides – os condutos deferentes. ”A melhor forma para prevenir as DST’s continua sendo o uso do preservativo em todas as relações sexuais”, explica o Dr. Francisco. As DST’s, principalmente as que causam feridas, também aumentam o risco de transmissão do vírus HIV. “Ao notar qualquer lesão na região genital ou sintomas como feridas, bolhas, verrugas, inchaço, secreção, mal cheiro, ardência ou coceira, dor pélvica ou mesmo dor no ato sexual, é importante procurar o médico e informar à parceira para que o faça também”, orienta o médico. O tratamento deve ser realizado simultaneamente pelos parceiros. A maioria das DST’s tem cura, mas um dos agravantes dessas doenças é que muitas vezes elas não se manifestam. A pessoa pode estar infectada e ser um portador assintomático, se tornando um transmissor da doença.

3 comentários:

  1. Tem mulheres que acham que promiscuidade sexual é somente quando elas se relacionam com muitos homens, mas é necessário elas saberem que quando as aranhas brigam ao vivo, podem transmitir fluidos uma para a outra e, dependendo do atrito podem ocorrer micro-ferimentos o que aumenta as chances de contaminação. O compartilhamento de acessórios deve ser visto também como vetor de transmissão.
    É importante cercar-se dos mesmos cuidados observados em uma relação hetero-sexual.
    Joselito Araújo de Oliveira

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  2. Em qualquer tipo de relação, seja ela hetero ou homossexual é necessário algum tipo de proteção.
    Reinaldo Duarte

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  3. Evitar mais de um parceiro é evitar o meio de transmissao da doenca... Lourival Nogueira

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