MULHER SABE COMO SEGURAR A BARRA QUANDO PESA

O Brasil do século 21 confia os cargos mais elevados de suas instituições às mulheres. O primeiro exemplo é a presidente Dilma Rousseff, eleita pelo voto popular em 2010 para conduzir os interesses da nação. Partindo desse modelo, citam-se nomes de outras mulheres ativas, que se mantêm à frente de serviços que há até pouco tempo eram exclusivos dos homens. Na Bahia, também é fácil observar a elevação do destaque feminino nos segmentos públicos e privados. O nome em acessão mais recente nos meios de comunicação é o da baiana corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que denunciou a existência no judicíario brasileiro de magistrados em desvios de função. Anunciou assim que, havendo esta prática, podem existir no país falsos juízes ou bandidos de toga. A esse nome de baiana de destaque, podem-se juntar outros como Ivete Sangalo; na religião (Irmã Dulce), na história (Maria Quitéria) e tantos outros, que já demonstraram competência no trato do que se propôs a fazer. Em Itabuna o mais recente exemplo de mulher de êxito é a empresária Marilene Duarte, popularmente conhecida como Leninha da Auto-Escola. Quando todos pensavam que viúva era sinônimo de aniquilamento do espólio do marido falecido, ela demonstrou o inverso deste averbamento, com o engrandecimento e aperfeiçoamento do empreendimento Auto-Moto-Escola Regional. A empresa com Leninha sem Alcântara, adquiriu novos veículos; abriu novas filiais em cidades baianas e participa ativamente da vida social da região. Estes fatos credenciam Leninha a merecer a confiança do voto do povo, para se tornar a primeira prefeita eleita da história do município de Itabuna. Assim como Dilma, Eliana Calmon e Leninha, muitas outras mulheres (e sem perder a sensibilidade), competem de igual para igual no mercado de trabalho, sem desprezar a cultura de cuidar da família. Falam baixo para expressar seus anseios, mas também gritam quando o assunto é defender os direitos dos outros.