Pelo andar da carruagem, o Brasil não conseguirá cumprir pelo menos uma das rotuladas “metas do milênio”. A redução da mortalidade materna es
tá aquém do que seria aceitável, segundo estudos divulgados pela Universidade de Washington. O trabalho ressalva que nosso País avançou, mas “o ritmo lento de melhora significa que (o Brasil) chegaria com 25 anos de atraso às metas que deveria cumprir já em 2015”. “Mais de 65 mulheres em cada 100 mil parturientes morrem no Brasil em decorrência de problemas na gestação ou no parto. Nos últimos onze anos, quando o mundo viu uma redução anual de 3,6% nesta estatística, no Brasil o ritmo foi de apenas 0,3%” – é o que informa e analisa os estudos publicados. Os pesquisadores americanos, contudo, apontam o Brasil como uma “história de sucesso no combate à mortalidade infantil”; mas persevera em chamar a atenção dos brasileiros face a perda de eficiência registrada no período de 1990 a 2000 no segmento combate à mortalidade materna. Naquela década, “a taxa caiu de 85,9 para 67 em cada 100 mil, uma redução anual de cerca de 2,5%”, mas no decênio seguinte, fatores como a “gripe suína”, acontecida em 2009, e particularmente letal contra gestantes, puxaram os índices de mortalidade materna para níveis preocupantes. O grande número de cesarianas praticadas no Brasil também é outro fator de perigo, assim como a obesidade. Infelizmente, segundo esse estudo, “apenas nove de 137 países emergentes fizeram progressos suficientes para alcançar os objetivos nestas duas áreas (mortalidade materna e mortalidade infantil): China, Egito, Irã, Líbia, Maldivas, Mongólia, Peru, Síria e Tunísia”. Mas nem tudo está perdido. Temos ainda quatro anos para reduzir esse percentual terrível. Mesmo que o Brasil não possa alcançar a meta do milênio nesse segmento, é indispensável que nosso País honre seu compromisso para com a saúde com um esforço sobre-humano que se reflita numa queda sensível desse índice mortal. (Danilo Brandão dos Santos - Professor).
tá aquém do que seria aceitável, segundo estudos divulgados pela Universidade de Washington. O trabalho ressalva que nosso País avançou, mas “o ritmo lento de melhora significa que (o Brasil) chegaria com 25 anos de atraso às metas que deveria cumprir já em 2015”. “Mais de 65 mulheres em cada 100 mil parturientes morrem no Brasil em decorrência de problemas na gestação ou no parto. Nos últimos onze anos, quando o mundo viu uma redução anual de 3,6% nesta estatística, no Brasil o ritmo foi de apenas 0,3%” – é o que informa e analisa os estudos publicados. Os pesquisadores americanos, contudo, apontam o Brasil como uma “história de sucesso no combate à mortalidade infantil”; mas persevera em chamar a atenção dos brasileiros face a perda de eficiência registrada no período de 1990 a 2000 no segmento combate à mortalidade materna. Naquela década, “a taxa caiu de 85,9 para 67 em cada 100 mil, uma redução anual de cerca de 2,5%”, mas no decênio seguinte, fatores como a “gripe suína”, acontecida em 2009, e particularmente letal contra gestantes, puxaram os índices de mortalidade materna para níveis preocupantes. O grande número de cesarianas praticadas no Brasil também é outro fator de perigo, assim como a obesidade. Infelizmente, segundo esse estudo, “apenas nove de 137 países emergentes fizeram progressos suficientes para alcançar os objetivos nestas duas áreas (mortalidade materna e mortalidade infantil): China, Egito, Irã, Líbia, Maldivas, Mongólia, Peru, Síria e Tunísia”. Mas nem tudo está perdido. Temos ainda quatro anos para reduzir esse percentual terrível. Mesmo que o Brasil não possa alcançar a meta do milênio nesse segmento, é indispensável que nosso País honre seu compromisso para com a saúde com um esforço sobre-humano que se reflita numa queda sensível desse índice mortal. (Danilo Brandão dos Santos - Professor).
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