Justas são as preocupações do brasileiro acerca do atraso nas obras para a copa 2014. O Brasil não pode fazer feio. Especialmente num momento onde nosso País está avançando e consolidando posições internacionais no campo da economia, serão desastrosas quaisquer falhas na agenda da Copa do Mundo 2014. Este é o momento para o Brasil alavancar-se mais ainda como força emergente dentre as grandes nações contemporâneas. O atraso no cronograma assume a dimensão de apenas um detalhe negativo quando assomam no horizonte as sombras das “armações” contra o erário. Os espectros que lançam sob a penumbra o que deveria ser um período de euforia e de transparência nos investimentos se manifestam sob a forma de orçamentos sigilosos e de “alertas” sobre a exiguidade do tempo a pressionar os ritos normais das licitações, concorrências e demais trâmites necessários aos negócios públicos. Quando se quer fazer, faz. Quando se quer fazer bem feito, bem feito é feito. O Brasil precisa comprovar que quer fazer e fazer bem feito. Com lisura e proficiência técnica e tecnológica. Ciência temos de sobra e as obras, com ou sem atrasos em relação aos cronogramas originais, podem ser executadas em ritmo acelerado, se isto for necessário, e têm toda a condição de estarem prontas nos prazos. A questão é o preço para obrar esse prodígio. E cada dia de atraso, inequivocamente, faz aumentar os custos. Além dos estádios, precisamos aeroportos, estradas, alojamentos e tudo mais que é exigido pela Copa do Mundo. E, sejamos justos, para o País muito mais retorno advirão dessas obras de infraestrutura logística que das arenas propriamente ditas. Arregaçar as mangas e pagar o preço justo são as premissas básicas para não queimarmos nosso filme e não desperdiçarmos esta chance. (Humberto Campos de Souza Filho).
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