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6 de junho de 2011

ADMINISTRAÇÃO E MARKETING NO CONTEXTO DA SAÚDE

Historicamente, o serviço de saúde tem direcionado seus esforços, quase que exclusivamente, para as áreas técnico-assistenciais, especialmente, a médica, o que propiciou avanços consideráveis no que tange ao diagnóstico e ao tratamento das enfermidades. Naturalmente, muitas áreas desse mesmo serviço foram relegadas. Isso as atrasou em termos gerenciais e tecnológicos. Em outras atividades, tem ocorrido desenvolvimento mais uniforme, facilitando a evolução tanto dos processos de produção como de gestão, assim como o surgimento de estruturas mais eficientes, com quadros de pessoal qualificado e formado por profissionais oriundos de diversos ramos de conhecimento. A organização de saúde, que conseguiu feito semelhante, encontra-se em condições de atender bem em relação ao diagnóstico e tratamento das diversas doenças e aos requisitos que induz à satisfação do cliente: rapidez, boa interação pessoal, humanização, cortesia etc. e, no caso do Brasil, também mais apta para enfrentar os problemas relativos à complexidade epidemiológica, tamanho da população, desigualdade social, extensão territorial, escassez de recursos para investimentos e custeios etc., bem como à cultura mercantilista das operadoras de planos e seguros de saúde e avareza do Sistema Único de Saúde – SUS. O descaso maior tem sido no tocante à administração e ao marketing. Ao marketing, em particular. Falta a compreensão de que o papel do marketing não se limita a divulgar e distribuir produtos ou serviços. Tem um amplo leque de ações que inclui a construção/manutenção de marcas e relacionamentos e, ainda, a melhora de desempenho de muitas outras funções, inclusive, àquelas relacionadas à geração de receitas. Outro engano é se pensar que para a prática do marketing é preciso grande volume de recursos, sem a certeza da contrapartida em benefícios. Os fatos contestam tal entendimento, pois investimento nessa direção resulta numa relação custo/benefício positiva. Essas distorções têm dificultado as ações do marketing, em especial, como processo gerencial. Reconhece-se que em algumas situações, o serviço de saúde vive a época da indústria na 2ª metade do século 19 até o ano de 1920, com grande mercado consumidor e em expansão natural. A produção vendida sem qualquer esforço. Era a chamada “fase voltada à produção”. Qualquer esforço, extra, visava aumentar a oferta e/ou minimizar os custos, com o objetivo de aumentar a lucratividade. Nesse caso, marketing de relacionamento é a forma de fidelizar clientes. Com a globalização da economia e o evento da internet, a situação mais comum é de mercados unificados e competitivos, o que torna o uso do marketing, como processo, uma questão de sobrevivência, sobretudo, para a iniciativa privada. Não se quer dizer que as instituições públicas não precisem fazer o mesmo. É uma forma para se perseguir a eficiência e eficácia, independentemente da condição jurídico-legal.

2 comentários:

  1. Rodrigo Borges07 junho, 2011

    Não adianta marketing, quando a administração é profundamente asfixiante e está submersa na corrupção e incompetência.
    Estes são casos relacionados a atual administração do secretário Geraldo Magela, que está fazendo dos serviços públicos de saúde de Itabuna, um pedágio caro, para envio dos doentes para o quinto dos infernos!

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  2. MAGELA É MAIS UMA MAZELA EM ITABUNA.
    Paulo Seboso

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