Não é difícil entender que analisar as causas de um acidente é o básico para fazer avançar as tecnologias de segurança. Muitas das vezes, porém, tal é a intensidade destrutiva do evento que poucos elementos restam com condições de serem estudados de forma esclarecedora. A tecnologia contemporânea acaba de registrar mais uma conquista importante com os resultados positivos da incursão de robôs de busca submarina no trabalho de resgate dos destroços de um vôo, cujo trágico desastre chocou o mundo, enlutando especialmente franceses e brasileiros. A eficiência do robô submarino é mais uma demonstração do poder da ciência, pois resgatar partes relativamente pequenas, como as caixas pretas, a uma profundidade de 4 mil metros é uma realização extraordinária. Ainda mais incrível é o fato do equipamento estar tendo condições de fazer o resgate de restos mortais nesta profundidade. A dificuldade dessa operação é medida não apenas pelos quase quatro mil metros de profundidade, mas pelo fato dos corpos estarem submersos, sob toda esta gigantesca pressão, há praticamente dois anos. O resgate dos restos mortais representa algo além de um conforto para as famílias, pois a capacidade de manipulação dessas máquinas sob tamanha pressão oceânica comprova a capacidade desses robôs em realizarem ações ainda mais precisas e delicadas. Depois de analisadas, as informações contidas nas caixas-pretas fornecerão dados indispensáveis para que a segurança no transporte aéreo possa evoluir ainda mais, reduzindo mais ainda os riscos do meio de transporte mais seguro do mundo (mas cujos acidentes, felizmente pouco frequentes, geralmente são devastadores e mortais). No futuro imediato, certamente, muitas vidas serão salvas em função das lições recolhidas neste terrível desastre.
O mais importante sobre tudo é que eles descubram a(s) causa(s) desse acidente, térrivel que causou a morte de tanta gente. Para que não se repita mais uma catástrofe como essa!
ResponderExcluirJoão Batista de Almeida
O que ficou claro nesta investigacao foi a lerdeza e manipulacao da investigacao. Toda essa technologia estava disponivel 2 anos atras. Se alguem estudar o acidente da Birgenair Flight 301 , que tambem foi em aguas profundas, vai verificar a rapidez e eficiencia da investigacao. O governo da Franca retardou a investigacao para acalmar as consequencias sobre a industria de aviacao francesa. As investigacoes nos Estados Unidos sao levadas a serio pois a rapidez em se achar a causa de um acidente pode evitar um outro. Muitas companhias por precausao trocaram os Pitot tubes pelos feitos nos Estados Unidos. Muitas vidas podem ter sido salvas por causa dessa atitude. Muitos avioes podem estar voando com o mesmo problema do AF447. Esta investigacao foi manuipulada. Espero que aja uma investigacao sobre a investigacao. o BEA perdeu credibilidade. Leonardo Pires de Souza
ResponderExcluirEu acho que os investigadores Franceses foram arrogantes em nao convidar os técnicos norte-americanos para a investigacao. Eles tem um departamento soh para ajudar em investigacoes internacionais e o fazem com muita dedicacao. Faltou humildade e sobrou arrogancia.
ResponderExcluirJá deixaram uma brecha para as possiveis desculpas: Talvez as caixas pretas não estejam preservadas.Isso demostra que deixaram as coisas esfriarem para somente agora divulgarem a informação da localização do que restou da aeronave. Então, devolvem os restos mortais para as famílias e alegam que as informações sobre o que realmente derrubou a aeronave foram prejudicadas pelo tempo em que as caixas ficaram submersas.Legal! Alguma autoridade brasileira deve ter ensinado isso para os franceses.
ResponderExcluirRenato Maia
É de elogiar a persistência das autoridades francesas, não deixando cair o assunto no esquecimento, e não revelando medo de que a verdade seja descoberta mesmo que ela possa levar a um desprestígio da Air France e/ou da Airbus!
ResponderExcluirParabéns pela coragem! Acho que ela tem por trás o dedo do Sarkozy...
Daniel Araújo
Graças a Deus que localizaram. No entanto ao acharem as caixas e conseguirem recuperar os dados, só ficaremos sabendo do que houve daqui a cinco anos, pois as mesmas passarão pelas agencias de investigação. Se forem investigar os dados aqui no Brasil demorará cem anos talvez, se não extraviarem a caixa. Edmilson Marques
ResponderExcluirAs informações estão sendo passadas à mídia, em pinga-gotas; quantos corpos
ResponderExcluirjá foram localizados , a que profundidade?
Pedro Santana
Expliquem melhor: "corpos" encontrados após 2 anos?
ResponderExcluirRildo