A Semana Santa é a grande Semana da fé cristã, o tempo litúrgico mais forte, mais rico em conteúdo e de maior intensidade religiosa de todo ano cristão, porque nela celebramos os mistérios centrais de nossa fé: a Morte e a Ressurreição de Cristo. Na Quinta Feira Santa, lava-pés e instituição da Eucaristia são, no fundo, sinais paralelos do amor sem fronteiras de Cristo. Para ambos os gestos, Jesus aplica o mesmo mandato de serem repetidos: “Façam isto em minha memória”, diz para a Eucaristia. E com respeito ao lava-pés: “Dei o exemplo para assim como eu fiz, vocês também o façam”. Na Sexta Feira da Paixão do Senhor, contemplamos o amor de Jesus que não ficou em palavras, nem sequer em sinais, mas passou à ação. Ele deu a vida por seus amigos e por todos nós. E não existe maior prova de amor do que esta, advertiu-os o próprio Jesus. Somente assim se opera a libertação humana do pecado. Na Vigília Pascoal, anunciamos a Morte do Senhor e proclamamos a sua Ressurreição. A Páscoa da ressurreição é a celebração máxima e central de todo ano litúrgico, a verdade nuclear do cristianismo, o fundamento e raiz de nossa fé e esperança. O acontecimento máximo da história da humanidade, o germe e começo de uma vida nova para Cristo e para nós. Na cruz, parece que a obra de Cristo terminou num estrepitoso fracasso, mas vã ilusão de vitória dos inimigos. Afirma São Paulo: se a esperança que depositamos em Cristo é somente para esta vida, somos os mas lastimáveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos como o pioneiro dos que estavam no sono da morte Ninguém poderá fazer calar a voz de Jesus nem abafar a semente de sua palavra; pois seu evangelho vive no coração de quantos, mortos ao pecado, ressuscitam com Ele para uma vida nova, para uma religião sincera, para um amor sem fronteiras. Na semana do amor, no canto do “Santo” aclamemos conscientemente a Cristo Messias com as palavras do Salmo: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. E depois da consagração confessemos nossa fé comunitariamente: Anunciamos a vossa morte e proclamamos vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Este é um momento muito oportuno para que reflitamos sobre nosso papel neste mundo e o que significou a morte de Jesus Cristo em nossas existências.
ResponderExcluirAntonio Andrade
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirHoje, 21 de abril, é o Dia de Tiradentes, o revolucionário mineiro que lutou pela independência do Brasil no período em que o país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O nome de Joaquim José da Silva Xavier está nos textos dos livros de literatura escolar, mas já não faz parte da lembrança de uma parcela significativa da população adulta, que esqueceu o que se comemora nesta data.
Muitos alegam que o esquecimento se dá em função dos afazeres e das preocupações diárias, enquanto outros fazem questão de repassar aos mais jovens a importância de se conservar a história do país e de seus líderes. Além disso, o feriado em homenagem a Tiradentes é uma forma eficaz de manter sua história viva na atual geração, até porque todo feriado só ocorre em função de uma data importante.
Hoje também é dia santo para os cristãos. A quinta e a sexta-feira fazem parte das datas mais importantes do calendário gregoriano. Foi nesses dois dias (há mais de dois mil anos) que Jesus, o Filho de Deus, viveu seus últimos momentos entre os homens da terra. O período da Semana Santa é reverenciado com celebrações nas congregações e sacrifícios dos fiéis.
Paulo do Pontalzinho
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