Quem não se lembra daquela famigerada exigência do Conselho Nacional de Trânsito, para que todos os veículos usassem um kit, isto é, um estojo pequeno com medicamentos para primeiros socorros? O brasileiro é de índole pacífica, tolerante e acomodativo e aceitou sem protestos a absurda ideia, até que um outro conselho, o de Medicina, dotado realmente de responsabilidade e , ao invés de estimular o interesse comercial, preservou a vida humana, como é seu dever, alertando para a questão de que, não sendo médico, não seria aconselhável alguém prestar socorros em tais situações de emergência. Houve também à obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e do extintor de incêndio, apontando, com estatísticas ainda não desmentidas com precisão e sem aquelas justificativas oficiais não muito confiáveis, a desnecessidade desses acessórios, porquanto é bastante reduzido o número de motoristas que sabem utilizá-lo. Entendo mesmo que um debate amplo e de caráter nacional, com a participação de Técnicos e Especialistas na matéria, seria de grande utilidade, exatamente para evitar que pessoas ou grupos interessados apenas em lucros, continuem explorando a boa-fé, a tolerância e a passividade dos brasileiros. Agora, o Conselho Nacional de Trânsito (sempre ele), vai exigir que todas as placas de carros sejam substituídas pelo tipo refletivo, que custarão R$ 120,00, enquanto as atuais, inegavelmente visíveis, terão o lixo como destino. Dessa forma, os proprietários de fábricas de placas, irão faturar bem mais, considerando que a frota de veículos neste País ultrapassa a cifra de 65 milhões. Haveria ainda um gasto de quase 8 bilhões de reais. Com a agravante de que a luz dos faróis sobre tais placas refletivas, afetarão as nossas visões, resultando em ofuscamento. Assim, estaria dificultada a leitura dos caracteres das Placas, com segurança. É claro que surgirão vozes contrárias. Na hipótese, portanto, em se mantendo essa absurda exigência, é bom que o Ministério Público e a Justiça, desde logo, se preparem para responsabilizar os “gênios” criadores de uma inovação sem prova cabal de sua eficácia, cobrando os prejuízos dos usuários. Na sequência dos contrastes, tem-se notícia da criação da Secretaria Nacional de Aviação Civil, com status de Ministério, quando já existe um órgão, a Anac, agência reguladora que, como as demais, nada regulam. Exemplo gritante é a ineficiência dos nossos aeroportos e da Infraero. Alardeada como uma conquista excepcional pelo ex-presidente Lula, o “doutor” de Coimbra, a Copa do Mundo de 2.014 está na iminência ou na quase certeza de ser prejudicada, justamente porque nove importantes Aeroportos do Brasil , não ficarão prontos até o dia desse evento.
Itabuna tem se tornado uma cidade complicadíssima para quem possui um veículo.
ResponderExcluirAs ruas são as mesmas de 30 a 50 anos atrás, embora a quantidade de carros na cidade, tenha aumentado vertiginosamente.
Dentre desta realidade, é claro que fica asfixiante trafegar neste trânsito desorganizado de Itabuna.
Guilherme Santos