Minha última leitura foi o livro: A imprensa e o dever da verdade, escrito por Rui Barbosa. O livro foi escrito em 1920, mas por sua qualidade, mesmo com linguagem ultrapassada, o livro deve ser leitura obrigatória atualmente. Segundo o autor, a imprensa é como o órgão principal de uma nação, assim como o coração é para o nosso corpo. Um país, cuja imprensa é degenerada ou mentirosa, é um país cego, doente e de falsos sentimentos. No livro, o autor também trata de temas a respeito da chamada “prostituição” da imprensa. Segundo o autor, muitos órgãos de comunicação se vendem em troco de dinheiro público; que muitas vezes tem o objetivo de ganhar o silêncio ou ganhar críticas favoráveis em jornais. Rui Barbosa deixou muito claro no livro que o principal dever da imprensa, é com a verdade. Antes de todas as coisas, o papel do jornalista é informar a sociedade, de maneira clara e imparcial. O primeiro compromisso dos veículos de comunicação é com o público, cliente ao qual se destina todas as notícias produzidas. Concordo plenamente com o autor. Os jornalistas devem trabalhar para o público, principal interessado na clareza dos fatos e informação de qualidade. Apenas lamento que atualmente, alguns colegas não tenham lido esse livro. Lamento que a imprensa brasileira ainda seja formada por profissionais que se esqueceram do compromisso entre jornalismo e sociedade.
Val Cabral
ResponderExcluirComo garantir liberdade de expressão com uma imprensa presa aos interesses de partidos, políticos e empresários????
A prova maior disso, foi a sua saída da Rádio Difusora: os profissionais de comunicação ficam a mercêr de regras opressoras e no final quem manda são as verbas públicas, os patrocinadores e os dirigentes partidários...!
Né vredade?
Everaldo Dantas
Estamos num país onde a democracia só existe no papel e na propaganda que tenta fazer o povo acreditar que tudo é decidido por vontade da maioria.
ResponderExcluirQuem manda mesmo é que detém poder e dinheiro.
A gente só pode falar o que sistema determinar.
Quem afronta este fato, acaba marginalizado e na sarjeta.
Marcelo Rios