O ministro do Esporte, o baiano Orlando Silva, vai ser convidado nos próximos dias para ir ao Palácio do Planalto dar explicações sobre as denúncias de fraude no maior programa da pasta, o Segundo Tempo. A denúncia foi feita pelo jornal O Estado de São Paulo, na qual a reportagem diz que o programa, além de gerar dividendos eleitorais, se transformou em instrumento financeiro do PCdoB, ao qual o ministro é afiliado. Quem vai ouvir Orlando é o chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. A reportagem foi visitar os núcleos do Segundo Tempo em Brasília, em Goiás, no Piauí, em São Paulo e Santa Catarina. O resultado foi o mesmo: segundo o jornal, entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias. “As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido”, diz a reportagem. As informações do diário paulista dão conta de que o ministro Orlando Silva entregou o programa nas mãos do PCdoB sem licitação e que a maior parte dos recursos do Segundo Tempo está sob o comando de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. No ano passado, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram o montante de R$30 milhões. O ministério afirma que “cabe às entidades parceiras promover a estruturação do projeto”. Questionado sobre as “irregularidades” constatadas pelo Estado e pelo controle partidário do programa, o ministério defendeu o critério de escolha das entidades argumentando que é feita uma seleção técnica dos parceiros. Diante disso, o deputado federal baiano e líder do Democratas na Câmara, ACM Neto, disse ontem que a bancada da oposição da Casa vai pedir que o Ministério Público Federal (MPF) investigue as denúncias e que ia protocolar ainda ontem uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) e no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo investigação dos convênios com as ONGs. “Não podemos dar um cheque em branco para essas ONGs. Vamos exigir do Ministério do Esporte explicações em relação à prestação de contas. Essas justificativas apresentadas até agora são superficiais e inconsistentes”, afirmou o democrata. Contudo, diante da gravidade das denúncias e do perigo iminente que passa a correr o ministro Orlando Silva, há em Brasília quem enxergue uma ação, articulada por setores do Planalto e do PCdoB, de “resgate” do deputado federal da bancada paulista do PCdoB, Aldo Rebelo.
ESTA CONVOCAÇÃO SERÁ SOMENTE PARA ELES TOMAREM UM CAFEZINHO... SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO... SÃO TODOS CORRUPTOS. NIVALDO MEDEIROS
ResponderExcluir"E A FESTA CONTINUA A TODO VAPOR"
ResponderExcluirAgricultura dá subsídio para fraude
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Fiscais do próprio ministério descobriram ''práticas fraudulentas'' em operações de pagamento de bônus, que foram mantidas pelo governo.
Leandro Colon, O Estado de S.Paulo.
Fiscais do Ministério da Agricultura descobriram, segundo relatórios obtidos pelo "Estado", "práticas fraudulentas" em operações de pagamento de bônus pelo governo a compradores de milho.
O esquema envolve o "Prêmio de Escoamento de Produto" (PEP), um programa em que o governo estabelece que os compradores agrícolas devem pagar, por leilão, um preço mínimo, acima do valor de mercado, aos produtores rurais para adquirir e transportar o milho.
Em troca de pagar mais, os compradores já recebem do governo um subsídio para compensar a diferença de preço. Os relatórios informam que esses compradores, após o leilão, exigem dos produtores, por fora, a devolução dessa diferença. Ou seja, recebem duas vezes, uma do governo e outra dos produtores.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao ministério, recebeu os relatórios sobre as fraudes entre maio e dezembro de 2010, e, mesmo assim, autorizou o pagamento do "prêmio".
Blog do Noblat
Incrível como, em certos casos, a PF não avança, né?
ResponderExcluirNum dos posts abaixo, vocês lêem que a Polícia Federal adiou pela quarta vez a conclusão do inquérito do caso Erenice Guerra. Incrível como a Polícia Federal pode ser ineficiente às vezes. Não chegou a lugar nenhum, por exemplo, no caso dos aloprados de 2006, lembram-se? O maior escândalo da história republicana, o mensalão, também deve muito pouco à investigação da PF. O caso Erenice parece seguir a mesma trilha. Em duas semanas, reportagens da VEJA e da Folha levaram a ministra à lona. Mas a polícia não consegue avançar.
QUANDO É PARA PEGAR OS LADRÕES DA OIPOSIÇÃO LOGO A PF SE TORNA EFICIENTE, DUVIDO QUE MAIS ESSA MARACUTAIA DO GOVERNO SE DESCUBRA NADA.