A NATUREZA REQUER NOSSO ENVOLVIMENTO PRESERVACIONISTA

Sempre é tempo de mudar atitudes, buscando encontrar os caminhos mais apropriados para abordagens sustentáveis e duradouras em termos dos bens coletivos. Mas nem sempre as mudanças vêm a tempo de salvar da destruição determinadas realidades mais frágeis, como ecossistemas e/ou ambiências culturais. O sul da Bahia já muito perdeu, definitivamente, de seus tesouros ecológicos e artísticos/culturais. Mas muito mais temos a preservar, especialmente porque segue forte o perigo de novas e continuadas perdas. Felizmente, ampliam-se os bons exemplos de rigor na fiscalização e da definição de normas para a utilização dos nichos de beleza natural e dos bens históricos e culturais. Mas, ainda falta muito para que a natureza seja melhor considerada e tratada em sua necessidade de conservação. A cara da irresponsabilidade ecológica e social se faz presente em grande parte da região cacaueira. Visando apenas o lucro, muitos empresários não conseguem enxergar que o futuro de seus próprios negócios está ameaçado pela exploração predatória que tentam acarretar a esses nichos de beleza visual e diversidade ambiental. Os poderes públicos merecem todo apoio em seu esforço preservacionista. Atitudes como dos fazendeiros que revitalizam a lavoura do cacau, como forma de preservar a natureza através da mata atlântica e sua biodiversidade merecem todo apoio. Que tal exemplo se multiplique!