A cúpula do PMDB e seus principais ministros decidiram na noite de terça-feira (4) que vão cobrar da presidente Dilma Rousseff tratamento de aliado de primeira hora e divisão igual do poder com o PT. Os peemedebistas se reuniram na casa da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e disseram que não aceitarão ficar de fora das reuniões de decisão feitas no Planalto, além de participar de todos os conselhos políticos de assessoria da chefe do Executivo nacional. Outra decisão tomada pelo PMDB foi a de reagir ao anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de vetar emendas parlamentares que propõem um valor de salário mínimo acima dos R$ 540 fixados em Medida Provisória pelo governo do ex-presidente Lula, com o aval de Dilma. No encontro desta terça, ficou decidido que, além da emenda que aumenta o valor do mínimo, será apresentado uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera as regras para derrubar vetos do presidente. Pelo artigo 66 da Constituição, se o Congresso quiser derrubar um veto presidencial, os parlamentares têm de fazê-lo por maioria absoluta das duas Casas reunidas em sessão conjunta, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da mensagem do Planalto. Informações do Estadão.
Val Cabral, isto é o que melhor se pode chamar de "balaio de gatunos"!!!
ResponderExcluirRonaldo Gomes Carvalho da Silva
ESTES NÃO SÃO PARTIDOS POLÍTICOS E SIM QUADRILHAS DE CORRUPTOS!
ResponderExcluirNUNES
"UMA CENA ESCANDALOSA LOGO NO PRIMEIRO DIA"
ResponderExcluirDono da TV Record, o autoproclamado “bispo” Edir Macedo, cumprimenta a presidente Dilma Rousseff na solenidade de posse. Estão com ele o presidente da emissora, Alexandre Raposo; o presidente corporativo, Marcos Pereira, e Douglas Tavolaro, diretor de jornalismo, chamado de “vice-presidente” pela entusiasmadíssima apresentadora, Adriana Araújo.
Dono de emissora de televisão na fila de cumprimentos da presidente da República, no dia da posse, é fato normal, corriqueiro? Não é, não! E um diretor de jornalismo, como é o caso de Douglas Tavolaro, no beija-mão? É coisa da qual a imprensa deva se orgulhar? Bem, é coisa da qual a Record certamente se orgulha, como se nota pelo tom quase apoteótico da narrativa. E convém, então, não confundir a imprensa com a emissora.
O conjunto da obra já seria heterodoxo o bastante não estivesse a cúpula da Record na, atenção!, fila dos dignitários estrangeiros. Não havendo onde enfiar Edir Macedo e seus homens de preto, houveram por bem considerá-lo chefe de estado - além de ser uma autoridade, muito à sua maneira, “eclesiástica”… Essa fila é organizada pelo Itamaraty, que nunca se engana nessas coisas. Macedo cochicha alguma coisa ao ouvido da presidente, que sorri. Um momento realmente lindo e doce da política, do jornalismo e até da diplomacia, que não mereceu o estranhamento dos meus colegas da imprensa. A fila de cumprimentos das autoridades e convidados brasileiros se deu depois da posse dos ministros. Ali estavam os governadores de Estado e outras autoridades. Macedo teve, pois, lugar de honra. Está acima dessa gentalha toda. Isso mostra bem a gratidão de Dilma - e de Lula - à Record e ao teor de chapa-branquismo do jornalismo praticado pela emissora.
Em qualquer outro país democrático, algo assim seria inconcebível; se ocorresse, seria um escândalo. Por aqui, parece tão normal quanto declarar que hoje é terça-feira.
Fatores antecedentes e o futuro
Macedo, vocês se lembram, divulgou uma carta em apoio a Dilma durante a campanha eleitoral, quando a opinião da então candidata, favorável à descriminação do aborto, começou a lhe causar problemas. Um apoio certamente de peso. O dito religioso faz em vídeo uma das defesas mais asquerosas do aborto de que tive notícia (aqui). Ali, em meio a apelos de suposta cientificidade, ouvem-se coisas como: “O que é melhor? Um aborto ou uma criança vivendo num lixão?”. Ou ainda: “É preferível abortar do que ter a criança saudável, mas criando problemas para si, mendigando, comendo o pão que o diabo amassou e sendo nociva à sociedade”. São flagrantes da moral e da ética de um homem que, na posse, recebeu distinção que não foi reservada a nenhum outro brasileiro, o que obrigou ao cerimonial a lhe arrumar uma vaga entre as autoridades estrangeiras. Nunca antes na história destepaiz…
Tanto a cúpula da Record como o governo sabem por que estavam lá os “homens de Deus”. Esse “espírito crítico” do beija-mão foi empregado pela Record na, por assim dizer, “cobertura jornalística” da campanha eleitoral. No ramo a que se dedicam todas as personagens envolvidas na história, é dando que se recebe.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Edir Macedo, Governo Dilma
"AGORA É QUE TAMOS MESMO LASCADOS
PRA VALER, ANTES ERA O pt E pmdb AGORA PORÉM, A COISA PIOROU DE VEZ, AGORA TEMOS: pt + pmdb + universal/record"