Janeiro é mês de férias, praia, piscina, refeições na rua. Toda essa descontração exige que não se perca de vista os cuidados com a higiene com água, bebidas e comidas consumidas, para evitar o risco de contaminação pela hepatite A. De acordo com o infectologista Jaime Rocha, essa é a época do ano com maior ocorrência da doença, que é contraída por infecção fecal-oral, principalmente decorrente de alimentos mal lavados e água contaminada. “Durante as viagens para as cidades litorâneas e nas áreas de veraneio, nem sempre contamos com as condições de higiene ideais e é justamente aí que a incidência do vírus cresce”, explica o especialista. Para não correr o risco de ver as férias comprometidas, uma boa alternativa é investir na vacinação e redobrar os cuidados com a alimentação e a hidratação. A água consumida deve ser sempre engarrafada, filtrada ou fervida. Já os alimentos crus só devem ser consumidos se forem lavados e higienizados com uma mistura de hipoclorito de sódio (água sanitária) e água. Para cada litro de água, usa-se dez gotas de água sanitária, deixando o alimento submerso por cerca de 20 minutos. Na rua, prefira os alimentos cozidos na hora e evite consumir mariscos, saladas e frutas que não tenham procedência assegurada. VACINAS - Embora a imunização não esteja disponibilizada na rede pública, as vacinas podem ser encontradas nas clínicas por valores que variam em torno de R$ 100 e podem ser tomadas em qualquer idade, oferecendo baixo risco colateral. A única contraindicação é feita para aqueles que têm alergia à vacina. A imunização é válida durante toda a vida do indivíduo após a segunda dose. O médico Jaime Rocha lembra que a hepatite A costuma ser um pouco mais leve nas crianças e mais grave nos adultos, podendo até levar a óbito. O quadro clínico se apresenta com enjoos e vômito, mal-estar, febre, perda de apetite, fezes mais claras e um amarelão no corpo e nos olhos. A doença viral compromete o trabalho do fígado. Nos casos mais leves, a pessoa contaminada nem chega a ficar amarela, já nos graves há prostração e necessidade de internamento. “A hepatite é uma doença séria e nas situações mais graves, o paciente pode morrer ou necessitar de transplante de fígado”, lembra o médico. “A hepatite B também merece atenção, mas esta é transmitida pelo sangue ou por meio da atividade sexual sem proteção. Os incidentes costumam crescer principalmente durante o Carnaval”, completa o infectologista. (Carmen Vasconcelos).
Muitas das doenças são oriundas de falta de cuidade com o que comemos e bebemos. Esta postagem deve alertar as pessoas. Wilson Monteiro
ResponderExcluirMEU NEGÓCIO É COMER ÁGUA QUE PASSARINHO NÃO BEBE... O RESTO É COM MEU MÉDICO!!! RSRSRSRS...! Valdir Soares
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