Existem situações que simplesmente não nos chamam a atenção se não a vivenciarmos. Eis que recentemente batendo papo com meu amigo cadeirante, Alysson Cairo e ouço dele uma queixa para qual eu jamais havia sequer me dado conta, que é a de que falta acessibilidade nos espaços de evento de Itabuna! Não estou falando aqui somente da construção de uma “rampinha” na entrada, apesar dela também estar ausente na maioria absoluta dos espaços, mas de uma completa reestruturação em bares, casas de eventos e restaurantes, com reformas em seus banheiros, por exemplo, para poderem receber uma parcela da população que só é lembrada em situações de necessidade, infelizmente. Esquecemo-nos de que cadeirantes e pessoas com qualquer tipo de deficiência física, também gosta de música, de festa, de sair, de dançar, de “tomar uma gelada” com os amigos... Faça agora mesmo uma pesquisa mental e responda para si, quantos espaços públicos de lazer em Itabuna estão adaptados a essa parcela de sociedade? Ouvi de um proprietário que “a quantidade de pessoas nessas condições que freqüentam bares, casas de eventos e restaurantes é pequena”, mas será que isso não ocorre justamente pela falta de acessibilidade? Poder público, não seria o caso de exigir por lei que isso fosse feito? Empresário, saia na frente e mostre que o seu espaço é de todos e aumente sua clientela! Sociedade, cobre a acessibilidade que seus pares precisam, afinal, vocês sabem o quanto é bom se divertir, por isso, garanta a seu semelhante a oportunidade de sentir o mesmo...
Os conceitos do MODELO UNIVERSAL são mundialmente adotados para qualquer programa de acessibilidade plena.
ResponderExcluirSÃO ELES:
IGUALITÁRIO - USO EQUIPARÁVEL.
São espaços, objetos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando todos os ambientes iguais.
ADAPTÁVEL - USO FLEXÍVEL.
Design de produtos que atendem pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis a qualquer uso.
ÓBVIO - USO SIMPLES E INTUITIVO.
De fácil entedimento para que qualquer pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração.
CONHECIDO - INFORMAÇÃO DE FÁCIL PERCEPÇÃO.
Quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição.
SEGURO - TOLERANTE AO ERRO.
Previsto para minimizar os riscos e possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais.
SEM ESFORÇO - BAIXO ESFORÇO FÍSICO.
Para ser usado eficientemente, com conforto e o mínimo de fadiga.
ABRANGENTE - DIVISÃO E ESPAÇO PARA APROXIMAÇÃO E USO.
Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc.), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebê, bengalas etc.).
Esses conceitos qualquer comerciante pode muito bem pô-los em práticas, é só usar serviços de profissionais habilitados, mas infelizmente.... aqui em Itabuna e região, uma grande maioria não quer fazer investimentos para posteriormente ter lucros, já querem ter lucro sem um mínimo de investimento, são mentes ultrapassadas...aí perdem espaços para outros que surgem de fora de outras regiões... fazer o que ????
Angela.
Parabéns!
ResponderExcluirMais uma vez vc nos fez refletir sobre um importante tema! pois essas pessoas devem ser ñ somente lembradas, mas além de tudo respeitadas, pois são cidadãos que contribuem igualmente com a vida social e econômica da cidade!
Não só em Itabuna mas na sociedade em geral, quantos milhares de lugares não tem uma estrutura para pessoas com esse tipo de necessidade?...
ResponderExcluirTenho esse exemplo em casa, muitas vezes pensamos duas vezes antes de frequentar os restaurantes e bares existentes em nossa cidade.
ResponderExcluirVamos começar a lutar pelos nossos direitos!
Não podemos aceitar que as pessoas com deficiências sejam tratados desta forma.
ResponderExcluirsao um bando de abestalhados de cerebro de barata ou rato pois imagina se os bares e casa de shows fossem acessiveis seria muito mais pessoas consumidoras é mais uma parcela de pessoas a consumir, esses cadeirantes nunca estão sós tem amigos familiar etc mas aqui o que prevalece é o improvisamento. O povo grapiuna adora improviso um barraco, cacete armado uma palhoça.Chega ali no centro de cultura.... jardim do ó umas espeluncas junto a um monte de lixo....ao lado, ainda tem gente q chama aquilo de novo point.... me deixe!! esse povo de ilheus e itabuna não evolui meeeeeeeeeeeessssssssssssssssmo
ResponderExcluirPrefiro continuar aqui na minha itajuipe com minha cadeira de rodas eu em aguas...vendo a deslumbrante natureza da nossa lagoa a ir para as palhoças ....que se diz point....
Herbet Badaró