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7 de novembro de 2010

MORTES NA ROTA DO TRÁFICO EM ITABUNA

Indiscutíveis são as razões para as preocupações e para os protestos acerca da assustadora onda de assassinatos dos chamados “viciados devedores do tráfico”. Com a contabilidade dos óbitos ultrapassando quase duas centenas nos últimos 11 meses transcorridos de 2010 e considerando o incontável número de viciados em drogas em Itabuna, não temos uma estatística desse morticínio. Cobertas de razão as entidades e lideranças sociais itabunenses se mobilizam na cobrança de respostas esclarecedoras e resultados concretos nos inquéritos policiais sobre essa matança. Certa está quem tem língua afiada, quando exige mais contundência por parte das autoridades responsáveis pela segurança pública em Itabuna, vaticinando que “religião, sem família e sem educação” é a trilogia horrenda que caracteriza essa realidade. A sociedade itabunense precisa de resultados concretos, esclarecedores sobre esse quadro, e, principalmente, tal sequência de assassinatos tem de ser interrompida assim como os responsáveis precisam ser identificados e despachados às barras dos tribunais. E o mais preocupante, além da ausência de informações sobre as responsabilidades nesta realidade tenebrosa, é que a espiral de crimes de morte parece ficar mais terrível a cada momento, alcançando outras faixas sociais. É indispensável interromper essa escalada fatal. A banalização do assassinato é o maior dos crimes que pode ser permitido contra uma comunidade. Seja de moradores de rua, seja de viventes de quaisquer outras faixas sociais, é necessário cortar pela raiz essa proliferação de homicídios. Itabuna não merece essa mácula.

2 comentários:

  1. ATÉ QUANDO A GENTE VAI ASSISTIR ESTE DERRAMAMENTO DE SANGUE EM ITABUNA?
    REINALDO BORGES

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  2. Itabuna parece uma cidade sem leis, onde os bandidos é quem ditam as regras.
    O resoltado disso é a insegurança total e as mortes que ocorem quase que diariamente.
    Marcos Nogueira

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