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23 de novembro de 2010

DESFILE DE MODA INCLUSIVA MOVIMENTA SENADO FEDERAL

A moda vai invadir o Salão Negro do Congresso Nacional no dia 7 de dezembro. Serão mais de 20 looks na passarela para mostrar que há um mercado ainda pouquíssimo explorado no Brasil: as mais de 25 milhões de pessoas com deficiência. A diferença está nos detalhes das peças: fechos com velcro, zíper em locais acessíveis e bordados em braile, entre outros. O evento, inédito em Brasília, faz parte da VI Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, que será realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, no Senado Federal. A ideia do desfile veio do Concurso de Moda Inclusiva, que acontece há dois anos em São Paulo, promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo a chefe do Cerimonial da Presidência do Senado Federal e coordenadora do programa Senado Inclusivo, Mônica de Araújo, estão vindo para a capital os looks ganhadores do concurso e alguns outros, que estão sendo criados especialmente para a data. “Queremos chamar a atenção da sociedade, mostrar que atitudes simples, como a produção de roupas adaptadas, podem colaborar não só com a inclusão, mas também no resgate da autoestima das pessoas com deficiência”, declara Mônica. “No dia a dia, não conseguimos imaginar, mas vestir uma criança com paralisia cerebral pode levar quase uma hora sem a roupa adequada”, conta a estilista Leny Pereira, que acaba de lançar uma marca de moda inclusiva. Ela explica que foram cinco anos de estudos e observações até chegar aos modelos que permitem, por exemplo, que uma pessoa com deficiência consiga se vestir sozinha ou, em alguns casos, em menos tempo e com mais facilidade. Leny lembra ainda que a moda inclusiva vale até para casos em que a deficiência é temporária, como no caso de uma perna ou um braço quebrado. Entre os looks que serão apresentados estão um casaco para deficientes visuais com tachinhas e costuras que demarcam as cores, vestido com bordados e costuras em relevos para crianças que não enxergam e calças com zíper nas laterais, adaptadas para cadeirantes. A passarela também será adaptada para os modelos cadeirantes, com rampas de acesso e largura suficiente para que deficientes visuais possam entrar com cães-guias. A produção promete não ficar atrás de nenhum desfile do País. Segundo conta Mônica de Araújo, o Salão Negro receberá painéis de luzes LED, sonorização, passarela e tudo que uma apresentação fashion tem direito. “Queremos realmente criar o clima perfeito. Tudo está sendo preparado especialmente para esta noite”, ressalta a coordenadora. Entre os destaques na passarela, o ex-jogador de futebol e deputado federal eleito, Romário de Souza Faria, vai desfilar com a filha Ivy. Os comentários estão sob responsabilidade da estilista Daniela Auler, coordenadora do Concurso de Moda Inclusiva, da Secretaria do Estado de São Paulo dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O desfile será realizado na abertura do evento, no dia 7 de dezembro, no Salão Negro do Congresso, a partir das 19 horas. A entrada é gratuita, sujeita à lotação. DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO - VI SEMANA DE VALORIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - A abertura da Semana, no dia 7, será com as obras do renomado artista sergipano, Arthur Bispo do Rosário, com o tema “Obraviva - Sonho e Realidade”. No segundo dia de atividades, haverá a abertura do VI Fórum Senado Debate Brasil com o tema “Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência nos Planos Nacional e Internacional”. Em seguida, o capitão Nelson Leoni faz palestra sobre o livro “Haiti: uma lição de vida”. O militar, já aposentado devido a um grave acidente ocorrido durante a Missão de Paz do Brasil no Haiti, conta como sobreviveu a um tiro de fuzil. No último dia, a agenda fica por conta dos balanços e conclusões obtidas durante o VI Fórum Senado Debate Brasil com apresentação dos atletas do Comitê Paraolímpico Brasileiro e com show das bandas “Toque Especial” e “Tribo de Jah”. Todos os eventos têm entrada gratuita, sujeita à lotação.

4 comentários:

  1. Que maravilha Val isso aí e verdadeiramente uma preocupação do poder público com os defcientes......Enquanto isso nós deficientes aqui no sul da BAhia vivemos um miserê. Não podemos nem reivindicar que o poder publico nos nossos municipios torne as cidades acessivel. o que vemos são migalhas pros deficientes, da forma que eles querem eles dispensam as esmolas uma rampa aqui outra ali e de forma desordenada ainda, parece que ser deficiente so precisa de rampa e o cego??? e o surdo e o amputado e outras deficiencia ????

    Luis Carlos

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  2. Pois é Lula, Nós deficientes não podemos dar nem um palpite eles são soberanos... nas cidades daqui do sul da bahia não existe nem CONSELHOS MUNICIPAIS DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA, AÍ ELES FAZEM O QUE QUEREM COM DINHEIRO PUBLICO , NÓS OS INTERESSADOS NÃO OPINAMOS EM NADA.
    Cacau

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  3. Valeska Reis07 dezembro, 2010

    A foto em questão é a modelo Caroline Marques da agência de modelos com alguma deficiência de Kica de Castro Fotografias.

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  4. Meu querido amigo Val Cabral, vc é um brilhante jornalista, bonito como o William Bonner, inteligente como o Paulo Henrique Amorin, contudente como o Datena, e além disso é modesto. As suas críticas a Geraldo Ficha Suja, Capitão Azevedo Molenga... são especialmente brilhantes, cuidado para eles não te processarem. A Globo deveria te contratar. Por quê não dá aula na faculdade... a universidade está perdendo um TALENTO. Célia Vieira da Silva

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