Enquanto a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) defende a votação, ainda este ano, do novo Código Florestal que tramita na Câmara, com uma rápida aprovação no Senado, a senadora Marina Silva (PV-AC) considera o texto um grande retrocesso na proteção dos recursos florestais e quer ampliar a discussão com a sociedade. Aguarda votação no Plenário da Câmara o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao PL 1.876/1999, que estabelece nova norma legal para a proteção das florestas e tem apoio de Kátia Abreu. Para Marina, a proposta em análise rompe com o princípio fundamental do código em vigor, que reconhece as florestas brasileiras como de interesse comum a todos os habitantes do país. - Minha expectativa é de que não seja aprovado na Câmara com esse retrocesso. Mas, se chegar assim ao Senado, não pode ser acolhido. Será preciso que a sociedade se volte para o Senado para evitar que esse imenso retrocesso seja promovido – diz Marina, que aponta os compromissos de combate ao desmatamento já assumidos pelo país nos fóruns internacionais sobre as mudanças climáticas. Marina sugere que o novo código seja discutido e aprovado pelos parlamentares da nova legislatura, “que estarão aqui para serem cobrados pela sociedade”. Já Kátia Abreu afirma que os princípios contidos no substitutivo foram amplamente debatidos quando da tramitação do projeto na Câmara. - Não ficou o ideal como nós, produtores rurais do país, gostaríamos que ficasse, mas ficou aceitável. Vamos avançar, precisamos de um código que preserve o meio ambiente e não atrapalhe a produção – diz a senadora pelo Tocantins. Marina discorda da idéia de que o código atual atrapalhe o desenvolvimento do Brasil, principalmente no setor agrícola. - Isso não é verdade. Estudos feitos por instituições sérias de pesquisa, como a USP e a Esalq, mostram que é perfeitamente compatível termos uma agricultura vigorosa sem fazer uma tábula rasa da legislação que protege as florestas – declarou, lembrando que o objetivo do Código Florestal é justamente o de proteger a cobertura vegetal do país.
PARABÉNS SENHORES DEPUTADOS, PRESERVEM OS IDIOTAS!!!
ResponderExcluirAcho que o Novo Código Florestal tem seus pontos positivos, assim, como seus pontos negativos, pois se repararmos, desde 65 trabalha-se para que independetemente de tamanha do Lote de terras, se tenha uma reserva legal, com o novo código, algumas áreas serão anistiadas, ai eu pergunto: e aqueles que já fizeram a averbação da reserva e agora a Lei anistia eles, vão poder fazer a derrubada há que tem direito?
ResponderExcluirTemos de preservar, mas quase não tem mais agricultores plantando, pois estão sendo sistematicamente destruidos a cada novo governo, principalmente depois de 86 com o famoso plano cruzado depois o plano collor e por fim o terrível plano real que faliu com 60% dos agricultores do Brasil.
ResponderExcluir