Se entrega, Corisco! Eu não me entrego, não! Só na morte e de parabelo na mão! Dilma Rousseff, do PT, é a presidente eleita do Brasil. Enquanto escrevo, com 98,74% dos votos apurados, ela tem 55,93% dos votos válidos, contra 44,07% do tucano José Serra — 11,86 pontos de diferença. Em 2006, Lula obteve 60,83%, contra 39,17% de Geraldo Alckmin (21,66 pontos de vantagem); em 2002, o mesmo Lula, disputando com o mesmo Serra, levou com 61,27%, contra a 38,72% (22,55 pontos a mais). A apuração no Nordeste está um tantinho atrasada, mas a diferença tende a ficar aí na casa dos 12 pontos. E não vamos nos enganar quanto ao essencial: quem disputou de novo foi Lula. Desta feita, o resultado tende a bater com o que apontavam Ibope e Datafolha, dentro da margem de erro. O que os números acima indicam — e eu ainda provarei a tese para vocês no detalhe? Lula é muito forte, mas não é Deus. A despeito da maciça campanha oficial, da formidável mobilização da máquina, de uma cadeia de mistificações como jamais se viu, do jogo bruto escancarado, o desempenho do candidato de oposição é, sim, muito superior àquilo que esperava o governo. Lula se colou de tal sorte à campanha de Dilma, que esses quase 45% dos brasileiros disseram um “não” também a ele — ao menos à sua brutal interferência no processo eleitoral. (...) Há erros aos montes da oposição, sim, que não começaram nesta campanha — remontam a 2002 e seguiram adiante em 2003, 2004, 2005 (muito especialmente!)… até os dias de hoje, culminando com outros tantos cometidos nesta campanha eleitoral propriamente. Daqui a pouco ou madrugada adentro, vamos ver o ritmo da coisa, escrevo sobre as campanhas eleitorais. De todo modo, o quadro que sai das urnas é muito menos catastrófico para as oposições do que gostariam Lula e os petistas. Ainda que a presidente Dilma vá ter uma maioria folgada no Congresso, recebeu, sim, um vigoroso recado das urnas. Está muito longe de ter recebido carta branca da sociedade. (Reinaldo Azevedo).
Nós estamos é arrebentados. Agora sim as coisas vão piorar e quem melhor vai se firmar nessa administração, serão os corruptos que já estão infiltrados no petismo. Marcos Nogueira
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