Embora não pareça evidente, a exploração do trabalho infantil é preconizada pela própria Constituição, que cria um cenário fictício para
a primeira infância. Uma coisa é anunciar um direito, outra é concedê-lo. Dizer que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É muita coisa para quem não consegue fazer a metade. O tema “Trabalho Infantil” se tornou emblemático, político demais, sem o mínimo de pragmatismo para a solução do problema principal que é a “exploração”. Uma exploração que começa à medida que a criança é privada de seus direitos constitucionais e está submetida a um estado de miséria absoluta. Tudo passa a ser uma questão de sobrevivência. Igual ao que dizia a letra da música de Ary Lobo, na década de 60: “Amendoim torradinho aproveita gente que está bem quentinho. Tenho dez anos de idade, não sei o que é brincar, eu passo necessidade pra minha mãe sustentar, a coitadinha é viúva só tem eu neste mundo, é por isso que trabalho não quero ser vagabundo(...)” Seria esta mãe viúva, que prepara os amendoins a exploradora? Hoje a criança não pode vender o amendoim, mas vende o crack. Na letra da música a sentença: “(...) não quero ser vagabundo. Consciência de tantas crianças, como eu próprio que trabalhei tão cedo. Pesquise o leitor quantos homens bem-sucedidos trabalharam na infância, vendendo jornais, fósforos ou mesmo o amendoim. A questão não está em se estabelecer a idade mínima para o trabalho infantil, mas de prover a infância das promessas do contrato social, assinado pelos pais. Ouvi recentemente, emocionado, o relato de um pai de três filhos, abandonado pela esposa. A filha de 10 anos é quem cuida dos irmãos de seis e quatro anos, do fim da tarde, quando chega da escola, até o pai voltar do trabalho, às 23 horas. Isto, de porta trancada, com ordem para não abrir para ninguém. Exploração ou não, para esta menina de 10 anos esta é uma lição para o resto da vida, que nenhuma escola ensina: a de ser responsável.
a primeira infância. Uma coisa é anunciar um direito, outra é concedê-lo. Dizer que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É muita coisa para quem não consegue fazer a metade. O tema “Trabalho Infantil” se tornou emblemático, político demais, sem o mínimo de pragmatismo para a solução do problema principal que é a “exploração”. Uma exploração que começa à medida que a criança é privada de seus direitos constitucionais e está submetida a um estado de miséria absoluta. Tudo passa a ser uma questão de sobrevivência. Igual ao que dizia a letra da música de Ary Lobo, na década de 60: “Amendoim torradinho aproveita gente que está bem quentinho. Tenho dez anos de idade, não sei o que é brincar, eu passo necessidade pra minha mãe sustentar, a coitadinha é viúva só tem eu neste mundo, é por isso que trabalho não quero ser vagabundo(...)” Seria esta mãe viúva, que prepara os amendoins a exploradora? Hoje a criança não pode vender o amendoim, mas vende o crack. Na letra da música a sentença: “(...) não quero ser vagabundo. Consciência de tantas crianças, como eu próprio que trabalhei tão cedo. Pesquise o leitor quantos homens bem-sucedidos trabalharam na infância, vendendo jornais, fósforos ou mesmo o amendoim. A questão não está em se estabelecer a idade mínima para o trabalho infantil, mas de prover a infância das promessas do contrato social, assinado pelos pais. Ouvi recentemente, emocionado, o relato de um pai de três filhos, abandonado pela esposa. A filha de 10 anos é quem cuida dos irmãos de seis e quatro anos, do fim da tarde, quando chega da escola, até o pai voltar do trabalho, às 23 horas. Isto, de porta trancada, com ordem para não abrir para ninguém. Exploração ou não, para esta menina de 10 anos esta é uma lição para o resto da vida, que nenhuma escola ensina: a de ser responsável.
No meu tempo não existia esse negócio de trabalho infantil. O que existia eram crianças ajudando os pais a ganharem a vida com dignidade.
ResponderExcluirMudaram as leis e atrapalharam tudo.
Jorge Sales
Na minha época eu trabalhei desde os 13 anos , vendia sacolé, trabalhei como Office Boy, e isso nunca me prejudicou, hoje o que eu vejo é um monte de muleque atoa na rua só fazendo besteira, acho essa geração uma geração perdida. Eu falo de trabalho e não de trabalho escravo, deixar claro aqui minha ideia, se não o pessoal pensa que sou a favor de trabalho escravo.
ResponderExcluirMuitos não querem saber de escola, só quer saber de besteira em rua. Primeiro os estudos, se não quer estudar tem que trabalhar.
ResponderExcluirEu também trabalhei e estudei,e não me prejudicou em nada,alí se ver a vida de verdade,e não o que passa pela tv. Eu abri muito a mente nessa época.
ResponderExcluirTodo mundo tem direito de ser criança.
ResponderExcluirPor que o trabalho de um ator modelo e cantor infantil não é considerado trabalho infantil? Não entendo isso, por que uma pessoa pobre que faz com que seu filho comece a trabalhar para ajudar nas despesas da casa é trabalho infantil e de um ator miram não ??
ResponderExcluir“Criança tem que brincar. Aprender a ser feliz. Entrem nessa campanha vocês também: por um mundo sem trabalho infantil.”
ResponderExcluirQuanto mais cedo a criança trabalha, diminua a qualidade de vida e aumenta a mortalidade.
ResponderExcluirMais cedo no trabalho, mais criança fora da escola!
Vamos ajudar a acabar com essa triste realidade!!
Eu acho que as crianças tem que ir para escola estudar para serem alguém na vida, não ficar por aí nas ruas trabalhando: no trânsito, nos faróis, vendendo doces, fazendo malabarismo…
ResponderExcluirLugar de criança é na escola, não nas ruas!
EU TENHO 54 ANOS, E COMECEI A TRABALHAR COM 5 ANOS NA ROÇA E, COM 10 ANOS NAS CASAS DE FAMÍLIA. EU NÃO TIVE INFÂNCIA, EU NÃO SOUBE O QUE É SER CRIANÇA, JÁ CRESCI COM RESPONSABILIDADE DE GENTE GRANDE.
ResponderExcluirEU ACHO ERRADO AS CRIANÇAS TEREM QUE TRABALHAR MUITO CEDO E TEREM RESPONSABILIDADE DE GENTE GRANDE.
MEU PAI ME DAVA RESPONSABILIDADES DE CUIDAR DA ROÇA, SE ELE CHEGASSE E NÃO TIVESSE LIMPO O CORO COMIA.
MUITAS CRIANÇAS NÃO TEM AMOR E O CUIDADO QUE DEVERIAM! EU PASSEI POR ISSO, MINHA MÃE ME ENFIAVA NAS CASAS DE FAMÍLIA SÓ PELA COMIDA E PELA ROUPA, EU E MEUS IRMÃOS APANHAMOS DE MUITA GENTE!
PASSEI POR MUITAS BARBARIDADES: TIVE QUE FAZER ROSBIFE PARA UMA MULHER SEM SABER O QUE ERA, MEU PAI CUSPIA E MANDAVA EU PARA A VENDA, SE EU NÃO CHEGASSE E O CUSPE SECASSE EU APANHAVA…
A MINHA MAIOR FELICIDADE FOI COM 50 ANOS QUANDO GANHEI UM BOLO, ME SENTI COM 15 ANOS, O QUE NÃO TIVE GANHEI COM 50 ANOS DE IDADE.
SOMOS ESQUECIDOS PELOS GOVERNANTES E POR ISSO MUITAS CRIANÇAS TEM DE TRABALHAR PARA SOBREVIVEREM!
NÃO É JUSTO, MAS INFELIZMENTE ACONTECE!
SÓ NO MOMENTO DAS ELEIÇÕES AS AUTORIDADES LEMBRAM DAS PESSOAS DO NORTE E NORDESTE PARA COMPRAREM VOTOS!
Hoje eu tenho 27 anos e, comecei a trabalhar com 10 anos de babá em João Pessoa, Recife. Era uma responsabilidade muito grande uma criança tomar conta de outra criança, se eu não tevesse cuidado, tinha medo da patroa me bater.
ResponderExcluirEu deveria estar estudando, ter uma vida que toda criança têm. Eu tinha o direito de ter a liberdade que as crianças tem, ir para a escola, brincar, visitar os colegas nas casas deles…
Eu parei de trabalhar agora com 27 anos e, me dedido aos estudos e a minha casa.
Com a minha história eu aprendi que as crianças devem ser felizes e aproveitarem a infância até a idade de trabalhar, depois dos 18 anos.
Eu trabalhei desde sete anos. Não ia para a escola porque não tinha escola e o pouco que estudei foi particular e me alfabetizei; leio desde meus nove anos, mal, mas sempre gostei de ler. Li muitas revistas da minha época – Carpricho, Destino, Ilusão. Já para escrever era difícil e continua sendo.
ResponderExcluirNo Brasil os nossos governates não estão agindo de acordo com as regras do País. Estão explorando as crianças que deveriam estar numa escola e estudando, não trabalhando ou quebrando pedras como os pais mandam. As crianças trabalham porque não tem o que comer em casa. O GOVERNO DEVERIA AJUDAR AS CRIANÇAS NO BRASIL E AGIR O SUFICIENTE PARA NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS DEPENDEREM DO TRABALHO E PODEREM ESTUDAR.
ResponderExcluirEu não estudei porque tive que trabranhar com 6 anos para não morrer de fome, meu pai perdeu toda as suas terras no jogo, depois ele abandonou minha mãe com 7 filhos por isso eu fiquei analfabeta.
ResponderExcluirEu trabalhei na roça desde os 5 anos, e não achei ruim. Aprendi a ter responsabilidades cedo, e isso não me impediu de ser criança. Estudei, e mesmo estudando eu trabalhava. Quando vim pra cidade, trabalhava durante o dia e fazia 2º grau a noite, e depois a faculdade. Nunca me meti com drogas, como muitos colegas meus, e nunca me meti com roubos ou coisa parecida. Tive uma infância maravilhosa, mesmo trabalhando. Por que vocês não vão trabalhar?
ResponderExcluirAcho um absurdo o trabalho infantil.
ResponderExcluirDevemos juntar votos contra este absurdo , criança é criança , criança é humano e não uma maquina ”faz-tudo”. Toda criança tem direito ao estudo ,as brincadeiras e não se dedicar ao trabalho na verdade as crianças devem ser livres para desabafar os seus sentimentos e fraquesas, e não ficar presas obedecendo ordens, e não queremos ver crianças morrendo de fome, de fraquesa ou de não saber oque é viver com um sorriso no rosto, sabe, toda vez que procuro fotos de crianças trabalhando na internet , reparo, que todas repito TODAS as crianças estão de cabeça baixa, chorando ou querendo achar comida no lixo.
E te faço uma pergunta , você acha sua vida ruim?
Imagine a destas crianças…
CRIANÇAS TEM DE IR PARA ESCOLA E NÃO TRABALHAR!!!!!!!
ResponderExcluirO brasil devia cuidar melhor dessas crianças.
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