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25 de outubro de 2010

E SE LULA E O PT ESTIVESSEM EM DESVANTAGENS NAS PESQUISAS?

Ao se aproximar o final de uma das campanhas majoritárias mais deprimentes da história recente do País, antes de tomar a decisão final de voto para presidente da República, o eleitor inevitavelmente chegará à lamentável conclusão que não é apenas mais um presidente que será eleito, mas sim formas de convivência humana e política que estão em jogo. Os sinais emanados dos fatos presenciados nesta campanha não são animadores para a consolidação da democracia brasileira: a quebra do sigilo fiscal de membros da cúpula tucana e de parentes do candidato tucano e o tráfico de influências no Gabinete Civil da Presidência da República, que locupletou parentes próximos da ex-ministra Erenice Guerra, tiveram a aproximá-los perigosamente, a intervenção da Policia Federal, que em ambos os casos deixou fortes dúvidas sobre sua isenção. Nesta reta final, embora não só a estrutura de campanha, como as pesquisas eleitorais sejam extremamente favoráveis ao governo, o clima é de conflagração: tantos militantes do PT quanto o próprio presidente Lula, não se satisfazem diante do cenário inequivocamente propício; inexplicavelmente, extravasam bélica agressividade contra os adversários, indo desde a agressão física ao candidato oposicionista, como ocorreu no Rio, até o próprio presidente Lula, autoridade maior da República, que ao invés de atuar como mediador, apaziguador do ambiente político, pelo contrário, agride grosseiramente oposicionistas, insufla a sua turba já por si só afeita ao conflito. E se as pesquisas lhes fossem desfavoráveis, o que estaria ocorrendo? A impressão vinda de tão embrutecido ambiente político, que já tinha sido envenenado antes pela posição indevida da questão religiosa, demonstra que os fundamentos basilares da democracia, entre os quais a indispensável alternância do poder, não fazem parte das possibilidades aventadas por grupos assentados atualmente no Planalto e muito menos entre os seus agressivos militantes. Diante de cenário tão deteriorado, perante tamanho retrocesso da práxis política republicana, retornam ao lume questões que deveriam estar enterradas para sempre: não existem limites para o poder executivo em nossa democracia? A agenda econômica sendo vitoriosa pode por si só desprezar as bases e pilares nos quais se sustentam a própria democracia? O papel do presidente não deveria ser o de moderador, de apaziguador das tensões, ou vale tudo, o que importa, simplesmente, é a vitória a qualquer custo, mesmo que o preço pago seja o enfraquecimento da democracia, pela qual tanto se lutou?

15 comentários:

  1. Lula não está sendo um presidente fantástico, mas está sendo um bom Presidente, ainda mais quando olhamos os Presidentes já eleitos até agora. Será que a Dilma tem características para ser Presidente do Brasil? Uma mulher seria um grande sonho. Mas será essa mulher a Dilma? Pensem bem...

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  2. DILMA, A MELHOR OPÇÃO PARA O BRASIL!

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  3. Se ela for a melhor opção, amiga, sinceramente…não gostaria de conhecer a pior.

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  4. Não voto no PT e muito menos na Dilma.

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  5. Infelizmente se nós brasileiros pararmos pra pensar estamos perdidos,não consigo ver um político que realmente se preocupe com o Brasil.

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  6. Acho que o PT deveria ter vergonha de lançar candidato, seja quem for, depois dessa roubalheira sem prescedentes. Quero essa corja bem longe do poder!

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  7. Lula está sendo muito mais do que fantástico. Vou adorar votar na Dilma para presidneta, certamente a melhor opção para poder continuar as obras do PAC, para o bem até de quem fala mal do governo.

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  8. Dilma é a melhor opção, porque tem história, lutou conta aquele regime de torturadores, é competente, sensível ás necessidades dos mais pobres, tem um ideal socialista-democrático, e ainda por cima é mulher, e tá na hora de uma mulher na presidência. Quem é contra ela são aqueles psicopatas covardes e oportunistas que apoiaram aquela ditadura militar…

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  9. “O VERDADEIRO COMUNISTA NÃO TEM PÁTRIA NEM FAMÍLIA”

    Quem luta pelo comunismo tem poder de lutar e não lutar

    Dizer a verdade e não dizer a verdade

    Prestar serviços e negar serviços

    Manter a palavra e não cumprir a palavra

    Enfrentar o perigo e evitar o perigo

    Identificar-se e não identificar-se

    Quem luta pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma: lutar pelo comunismo.

    (Bertold Brecht)

    SÃO ESSAS AS PÉROLAS TÃO ENALTECIDAS PELOS PETISTAS E SEUS ALIADOS, SÓ NÃO ENTENDO COMO PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃOS ESTÃO TÃO ÍNTIMOS DE ATEUS E ANARQUISTAS DESSE TIPO.

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  10. José Genoino, ainda presidente do PT, a negar no programa Roda Viva, em 2005, que houvesse qualquer coisa errada nas contas do partido. Ele era tão convincente que, ao misturar a história da legenda com a sua própria, chorou. Todos ficaram muito comovidos.

    Aí os horrores começaram a vir a luz. E, aos poucos, ele foi admitindo os “negócios” com Marcos Valério. As lágrimas eram apenas o ponto alto de sua pantomima. Assim, nunca pergunte a petistas onde está a verdade. Ela costuma não estar em lugar nenhum. Eles vão adaptando as versões à necessidade da hora.

    No caso do mensalão, o tempo foi passando, e o PT mudou de novo: da admissão da culpa voltou ao ponto inicial, negando o fato. Hoje em dia, Lula afirma que aquilo tudo não passou de uma grande conspiração das oposições.

    Chega-se, assim, a um corolário: a chance de que se faça justiça — “chance”, não fatalidade — está na eventual derrota do PT. Se o partido vencer a eleição, os companheiros, mais uma vez, darão um jeito de se apresentar como vítimas das próprias falcatruas.

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  11. "LULA: POPULAR SIM. GRANDE, NÃO!"
    __________________________________________________________________________________

    Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.

    O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?

    Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.

    O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.

    A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.

    Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.

    Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.

    Vale debochar da Justiça.

    Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.

    Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.

    No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.

    Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.

    Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.

    Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".

    O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.

    Não haverá terceiro turno.

    Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.

    Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.

    O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.

    Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.

    Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.

    Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.

    Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.

    Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.

    Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.

    No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.

    Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.

    (blog do Ricardo Noblat)

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  12. "LULA: POPULAR SIM. GRANDE, NÃO!"
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    Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.

    O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?

    Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.

    O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.

    A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.

    Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.

    Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.

    Vale debochar da Justiça.

    Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.

    Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.

    No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.

    Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.

    Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.

    Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".

    O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.

    Não haverá terceiro turno.

    Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.

    Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.

    O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.

    Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.

    Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.

    Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.

    Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.

    Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.

    Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.

    No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.

    Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.

    (blog do Ricardo Noblat)

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  13. DEM reage a avanço de petistas contra imprensa livre. Ou: Uma ironia
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    O DEM cumpre, sim, a sua função institucional. Mas tenho de apontar a ironia: o alvo permanente de muitos jornalistas é o primeiro a reagir quando o partido pelos quais a maioria deste nutre indisfarçável simpatia quer criar entraves ao livre exercício do jornalismo!

    Curioso, não? Deve ser a Síndrome do Estocolmo adaptada à realidade da imprensa. Vejam que coisa: paparicado por jornalistas, o PT quer, não obstante, censurá-los; maltratado por esses mesmos jornalistas, o DEM quer, não obstante, a liberdade de imprensa.

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  14. Tudo Bem? agradável este espaço está muito organizado.........bom estilo:)
    Adorei Continua assim !!

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  15. Bom dia interessante tópico , gostei mesmo muito, secalhar poderiamos fcar blog palls :) lol!
    Aparte de piadas chamo-me Diogo, e como tu escrevo blogs embora o tema principal domeu blogue é muito diferente de este....
    Eu faço blogues de poker que falam de bónus sem depósito sem teres de por do teu bolso......
    Apreciei muito o que li aqui!

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