Ao se aproximar o final de uma das campanhas majoritárias mais deprimentes da história recente do País, antes de tomar a decisão final de voto para presidente da República, o eleitor inevitavelmente chegará à lamentável conclusão que não é apenas mais um presidente que será eleito, mas sim formas de convivência humana e política que estão em jogo. Os sinais emanados dos fatos presenciados nesta campanha não são animadores para a consolidação da democracia brasileira: a quebra do sigilo fiscal de membros da cúpula tucana e de parentes do candidato tucano e o tráfico de influências no Gabinete Civil da Presidência da República, que locupletou parentes próximos da ex-ministra Erenice Guerra, tiveram a aproximá-los perigosamente, a intervenção da Policia Federal, que em ambos os casos deixou fortes dúvidas sobre sua isenção. Nesta reta final, embora não só a estrutura de campanha, como as pesquisas eleitorais sejam extremamente favoráveis ao governo, o clima é de conflagração: tantos militantes do PT quanto o próprio presidente Lula, não se satisfazem diante do cenário inequivocamente propício; inexplicavelmente, extravasam bélica agressividade contra os adversários, indo desde a agressão física ao candidato oposicionista, como ocorreu no Rio, até o próprio presidente Lula, autoridade maior da República, que ao invés de atuar como mediador, apaziguador do ambiente político, pelo contrário, agride grosseiramente oposicionistas, insufla a sua turba já por si só afeita ao conflito. E se as pesquisas lhes fossem desfavoráveis, o que estaria ocorrendo? A impressão vinda de tão embrutecido ambiente político, que já tinha sido envenenado antes pela posição indevida da questão religiosa, demonstra que os fundamentos basilares da democracia, entre os quais a indispensável alternância do poder, não fazem parte das possibilidades aventadas por grupos assentados atualmente no Planalto e muito menos entre os seus agressivos militantes. Diante de cenário tão deteriorado, perante tamanho retrocesso da práxis política republicana, retornam ao lume questões que deveriam estar enterradas para sempre: não existem limites para o poder executivo em nossa democracia? A agenda econômica sendo vitoriosa pode por si só desprezar as bases e pilares nos quais se sustentam a própria democracia? O papel do presidente não deveria ser o de moderador, de apaziguador das tensões, ou vale tudo, o que importa, simplesmente, é a vitória a qualquer custo, mesmo que o preço pago seja o enfraquecimento da democracia, pela qual tanto se lutou?
Lula não está sendo um presidente fantástico, mas está sendo um bom Presidente, ainda mais quando olhamos os Presidentes já eleitos até agora. Será que a Dilma tem características para ser Presidente do Brasil? Uma mulher seria um grande sonho. Mas será essa mulher a Dilma? Pensem bem...
ResponderExcluirDILMA, A MELHOR OPÇÃO PARA O BRASIL!
ResponderExcluirSe ela for a melhor opção, amiga, sinceramente…não gostaria de conhecer a pior.
ResponderExcluirNão voto no PT e muito menos na Dilma.
ResponderExcluirInfelizmente se nós brasileiros pararmos pra pensar estamos perdidos,não consigo ver um político que realmente se preocupe com o Brasil.
ResponderExcluirAcho que o PT deveria ter vergonha de lançar candidato, seja quem for, depois dessa roubalheira sem prescedentes. Quero essa corja bem longe do poder!
ResponderExcluirLula está sendo muito mais do que fantástico. Vou adorar votar na Dilma para presidneta, certamente a melhor opção para poder continuar as obras do PAC, para o bem até de quem fala mal do governo.
ResponderExcluirDilma é a melhor opção, porque tem história, lutou conta aquele regime de torturadores, é competente, sensível ás necessidades dos mais pobres, tem um ideal socialista-democrático, e ainda por cima é mulher, e tá na hora de uma mulher na presidência. Quem é contra ela são aqueles psicopatas covardes e oportunistas que apoiaram aquela ditadura militar…
ResponderExcluir“O VERDADEIRO COMUNISTA NÃO TEM PÁTRIA NEM FAMÍLIA”
ResponderExcluirQuem luta pelo comunismo tem poder de lutar e não lutar
Dizer a verdade e não dizer a verdade
Prestar serviços e negar serviços
Manter a palavra e não cumprir a palavra
Enfrentar o perigo e evitar o perigo
Identificar-se e não identificar-se
Quem luta pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma: lutar pelo comunismo.
(Bertold Brecht)
SÃO ESSAS AS PÉROLAS TÃO ENALTECIDAS PELOS PETISTAS E SEUS ALIADOS, SÓ NÃO ENTENDO COMO PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃOS ESTÃO TÃO ÍNTIMOS DE ATEUS E ANARQUISTAS DESSE TIPO.
José Genoino, ainda presidente do PT, a negar no programa Roda Viva, em 2005, que houvesse qualquer coisa errada nas contas do partido. Ele era tão convincente que, ao misturar a história da legenda com a sua própria, chorou. Todos ficaram muito comovidos.
ResponderExcluirAí os horrores começaram a vir a luz. E, aos poucos, ele foi admitindo os “negócios” com Marcos Valério. As lágrimas eram apenas o ponto alto de sua pantomima. Assim, nunca pergunte a petistas onde está a verdade. Ela costuma não estar em lugar nenhum. Eles vão adaptando as versões à necessidade da hora.
No caso do mensalão, o tempo foi passando, e o PT mudou de novo: da admissão da culpa voltou ao ponto inicial, negando o fato. Hoje em dia, Lula afirma que aquilo tudo não passou de uma grande conspiração das oposições.
Chega-se, assim, a um corolário: a chance de que se faça justiça — “chance”, não fatalidade — está na eventual derrota do PT. Se o partido vencer a eleição, os companheiros, mais uma vez, darão um jeito de se apresentar como vítimas das próprias falcatruas.
"LULA: POPULAR SIM. GRANDE, NÃO!"
ResponderExcluir__________________________________________________________________________________
Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?
Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.
O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.
A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.
Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.
Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.
Vale debochar da Justiça.
Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.
Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.
No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.
Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.
Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.
Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.
Não haverá terceiro turno.
Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.
Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.
O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.
Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.
Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.
Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.
Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.
Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.
Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.
No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.
Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.
(blog do Ricardo Noblat)
"LULA: POPULAR SIM. GRANDE, NÃO!"
ResponderExcluir__________________________________________________________________________________
Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?
Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.
O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.
A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.
Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.
Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.
Vale debochar da Justiça.
Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.
Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.
No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.
Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.
Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.
Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.
Não haverá terceiro turno.
Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.
Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.
O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.
Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.
Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.
Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.
Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.
Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.
Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.
No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.
Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.
(blog do Ricardo Noblat)
DEM reage a avanço de petistas contra imprensa livre. Ou: Uma ironia
ResponderExcluir______________________________________________________________________
O DEM cumpre, sim, a sua função institucional. Mas tenho de apontar a ironia: o alvo permanente de muitos jornalistas é o primeiro a reagir quando o partido pelos quais a maioria deste nutre indisfarçável simpatia quer criar entraves ao livre exercício do jornalismo!
Curioso, não? Deve ser a Síndrome do Estocolmo adaptada à realidade da imprensa. Vejam que coisa: paparicado por jornalistas, o PT quer, não obstante, censurá-los; maltratado por esses mesmos jornalistas, o DEM quer, não obstante, a liberdade de imprensa.
Tudo Bem? agradável este espaço está muito organizado.........bom estilo:)
ResponderExcluirAdorei Continua assim !!
Bom dia interessante tópico , gostei mesmo muito, secalhar poderiamos fcar blog palls :) lol!
ResponderExcluirAparte de piadas chamo-me Diogo, e como tu escrevo blogs embora o tema principal domeu blogue é muito diferente de este....
Eu faço blogues de poker que falam de bónus sem depósito sem teres de por do teu bolso......
Apreciei muito o que li aqui!