No dia 7 de setembro o Brasil comemorou sua independência, declarada em 1822. Vamos saber mais a respeito? O Brasil, depois de descoberto em 1500, tornou-se colônia de Portugal. Ou seja: só podia fazer comércio com Portugal. Tinha também que seguir suas leis. Não podia ter escolas, nem fábricas, nem jornais à vontade. Tudo tinha que ser autorizado ou trazido de fora. Assim como outros países europeus faziam com suas colônias pelo mundo, Portugal procurava tirar o máximo de riqueza daqui e levar para a Europa. Naturalmente, ao longo de décadas, a vontade de separar o Brasil de Portugal foi aumentando inclusive entre descendentes de portugueses. Além de todos os impedimentos, havia os pesados impostos cobrados. Ao mesmo tempo, pessoas que iam estudar na Europa traziam para o país as novas idéias que começavam a circular no mundo. A Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa eram exemplos de que era possível mudar a situação brasileira. Alguns movimentos já haviam tentado antes a independência. Os mais famosos foram a Inconfidência Mineira, em Minas Gerais, no ano de 1789 - que levou seu líder, Tiradentes, à forca; a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, na Bahia, quase dez anos depois, em 1798; e a Revolta Pernambucana, em 1817. É preciso lembrar que desde 1808, o Rei de Portugal e toda a corte (quase 10 mil pessoas) estavam no Brasil, depois de fugirem da invasão de Portugal por Napoleão. O Brasil tornou-se um Reino e ganhou mais liberdade. Dom João VI liberou os portos para o comércio - do que principalmente a Inglaterra se beneficiou. Fundou escolas e permitiu também que brasileiros começassem a fabricar alguns dos artigos de que o país precisava. Em 1821, contudo, a situação em Portugal havia mudado. Napoleão foi derrotado. Algum tempo depois, Portugal, com a chamada Revolução do Porto, livrava-se também da intervenção inglesa. A família real foi intimada a voltar para o país. Dom João partiu então para Portugal, deixando por aqui provisoriamente como príncipe-regente seu filho, Os grandes fazendeiros viram que Portugal queria retirar todos os avanços que a vinda da Família Real tinha trazido para o Brasil, fazendo-o voltar a ser apenas uma colônia: era como voltar ao século XVII. O príncipe Dom Pedro havia se criado praticamente no Brasil. Apesar disso, provavelmente cumpriria as determinações de Portugal, ainda mais que as tropas portuguesas aqui sediadas e a população portuguesa no país o pressionavam. Porém, em janeiro de 1822, o príncipe recebeu um abaixo-assinado com quase oito mil assinaturas, escrito por um político, José Bonifácio, pedindo que desafiasse Portugal e ficasse no Brasil. O texto convenceu D.Pedro a não ir. Essa decisão mudou a história do Brasil e o dia 9 de janeiro de 1922 ficou conhecido como o "Dia do Fico". A partir daí, D. Pedro se posicionou a favor da ruptura com Portugal. Tropas foram mandadas para cá. A pressão de Portugal aumentou, até o momento em que Dom Pedro, como conta a história oficial, declarou a independência. A cena tradicional descreve o Príncipe sobre um belo cavalo, em seu uniforme de gala, na margem de um rio, o Ipiranga. Ali recebeu de um mensageiro ordens de Portugal para que voltasse imediatamente. Conta-se que então desembainhou sua espada, dando o grito que ficou famoso: "Independência ou Morte!" Na verdade, o belo cavalo provavelmente era uma mula, mais apropriada para uma longa viagem em lombo de animal, a roupa era a mais simples possível para o calor e consta que o Príncipe não estava em seu melhor humor, vitimado por sérios problemas "intestinais". Embora nem o grito tenha sido dado, o fato é que a partir dali Dom Pedro, que sempre vivera no Brasil, teve a coragem de desafiar Portugal e abrir caminho para um novo país. No entanto, no Norte e Nordeste, muitos grandes fazendeiros preferiam a volta do sistema colonial e receberam apoio de Portugal para resistir à Independência. O país enfrentou então cerca de um ano de guerras localizadas. Por outro lado, começou aí a história da "dependência" do Brasil, uma vez que toda essa guerra foi custeada com dinheiro emprestado da Inglaterra. Além do mais, para a independência brasileira ser reconhecida, principalmente pelos países europeus, ainda levaria quase onze anos e iria se gastar muito dinheiro. Cada país fazia mais exigências que o outro. A própria Inglaterra, por exemplo, determinou que o Brasil pagasse a Portugal uma indenização de duas mil libras. Nascia aí a aventura do Brasil para tornar-se realmente independente - que dura até os dias de hoje.
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluir7 DE SETEMBRO CONTRA O TOTALITARISMO DA IGNORÂNCIA!
O Brasil sempre lutou e lutará para se ver livre de qualquer corrente ou coleira que lhe coloque. Tivemos em nossa história de existência como nação vária, e uma delas para mim é o totalitarismo.
Tal moléstia ainda nos atormenta, pois ela aparece de muitas maneira ,caras.
A atual é a ignorância em todo em seu aspecto, social e cultural, para combatê-la é a educação e a verdade respectivamente.
O totalitarismo com a face da ignorância, deixa muitas vitimas na sociedade, os jovens sem perspectivas em seu futuro, familias órfãs socialmente do estado, a mercê da violência urbana, drogas etc.
Enganasse quem ache que o totalitarismo era só quando o estado prendia e matava, como no passado nem tão recente tivemos; onde vítimas de muitos brasileiro se fez: em Canudos (1868 a 1867)-onde muitas mulheres foram violentadas e crianças vendidas para os bordeis; Caldeirão dos dantas no Ceará (1936) foi a primeira vez que aviação do governo usou, como teste em brasileiros, o fogo aéreo em sua história, ”balas caindo do céu” relataram as inúmeras vítimas, que até hoje a polícia do Ceará e o nosso ”glorioso” exercito não fala em qual tapete esconderão os cadáveres, como fizeram com o golpe de 1964, mais uma vergonha para o currículo da nossa instituição, que colocarão em nossos pescoços uma coleira de três cores; vermelha, azul e branca, usando o nome da democracia(Deus, família e pátria), alegando que estavam a defender o nosso país contra totalitarismo do comunismo, implantaram uma ditadura sanguinária, que mais uma vez, jogarão para debaixo do tapete muitos brasileiros, e hoje a sociedade brasileira é forçada a bancar a aposentadoria desses exterminadores de brasileiro, facínoras.
Como se pode ver,as vezes o braço é forte mais a mão não é inimiga.
Paulo do POntalzinho
paupont@bol.com.br
Embora tenhamos declarado independência, mantivemos a mesma forma econômica e social, o que nos atinge ainda hoje, pois enquanto os demais países modernizavam suas relações sócio-econômicas e ingressavam na revolução industrial e em um novo patamar econômico, o Brasil permanecia estagnado a bel prazer de uma elite que podemos classicar como “Burra e Míope”. Além do mais nossa nação carecia de investimentos, algo que se arraigou a cultura nacional e se tornou um mal que precisamos estirpar.
ResponderExcluirHoje ainda sofremos as mazelas que nos trouxe tal independência, que foi mais um ato simbólico e político do que uma real independências, pois continuamos dependendo de atores externos, seja no contexto geopolítico, econômico como principalmente no tecnológico.
José Carlos Monteiro
Val Cabral, a Independência do Brasil foi uma das maiores datas cívicas brasileiras, a qual deve ser honrosamente comemorada e disseminada sua verdadeira versão. O maior orgulho e felicidade para o homem são cantar e louvar seu torrão, sua pátria! Viva o Brasil, mesmo que o medo continue, mas a esperança não está morta!
ResponderExcluirLeonardo Lopes
Ja ouviram essa piada?
ResponderExcluirPorque o cachorro entrou na igreja???
R: Porque a porta estava aberta!!!!RSRSRSRSRSRSRSRS
Hilda Conceição
Não vejo nada o que comemorar nesta data. A independência do Brasil só existe na estória que nos fazem ter que acreditar. Edmilson Cerqueira
ResponderExcluirOs livros ensinaram pra gente, um Brasil que ainda não existe e que provavelmente jamais existirá.
ResponderExcluirEstamos presos e independência é artigo de luxo na América Latina. Esatamos todos nas marmorras da corrupção, traições....
Luiz Alberto Ribeiro Dias
BRASIL É UM PAÍS DE GENTE POBRE DE ESPÍRITO. NÃO HÁ E NUNCA HAVERÁ INDEPENDÊNCIA NESTE PAÍS ENTREGUE AOS BANDIDOS DE COLARINHO BRANCO. WELLINGTON MENDONÇA
ResponderExcluirO BRASIL ESTÁ Á BEIRA DO ABISMO... O BRASILEIRO É QUEM FARÁ ELE DAR UM PASSO Á FRENTE!!!!
ResponderExcluirESTAMOS TODOS PERDIDOS...!!!!
ANGÉLICA ARAÚJO