Eu sou um defensor da educação e, sempre que posso, tenho trazido minhas reflexões sobre essa importante esfera de ação social. Muitas são as discussões do papel da educação na sociedade, que podem ir de um extremo a outro nesse universo de possibilidades e linhas teóricas. Porém, uma pergunta que devemos sempre fazer é o que queremos de nossa educação, o que de fato é educar. Sem esse questionamento norteador corremos o risco de implementar grandes projetos, mas que pouco atendam necessidades existentes. Frequentemente, debate-se a qualidade da educação; a palavra em si não se explica sozinha. É necessário saber onde, como e por que se quer chegar a determinado lugar. Presenciamos campanhas e campanhas de alfabetização, algumas com pouca preocupação se os aprendizes são capazes de compreender o conteúdo de suas leituras. E o resultado é um número expressivo de possíveis iletrados, incapazes de ler e escrever com um mínimo de desenvoltura. Claro que falar em processo educativo nos obriga a ir além dessa visão e reconhecer que isso envolve a formação de professores, salários dignos, reciclagens, implementação de novas formas de ensino-aprendizagem. Enfim, como defendia Paulo Freire, uma educação que seja libertadora, capaz de proporcionar a liberdade que cada cidadão necessita para ser sujeito de sua própria história; educação que nasce da observação e da reflexão e culmina na ação transformadora. Trata-se de uma linha teórica, pois causa tristeza saber que até o princípio constitucional de escola para todos ainda não conseguiu ser cumprido. É preciso assumir a educação como ferramenta de democracia, democracia como regime político fundado na soberania popular e no respeito integral aos direitos humanos. Neste momento de campanhas eleitorais, estejamos atentos ao que dizem e afirmam os candidatos, o que pensam sobre educação e quais suas propostas para lidar com tão importante tema. Gosto de repetir: educação é dote que não se gasta, direito que não se perde, liberdade que não se limita. Educação, saúde, segurança e geração de emprego e renda são imprescindíveis em quaisquer programas de governo.
Concordo sim com esta idéia. Jamais teremos uma democracia plena, se antes não tivermos uma educação boa.
ResponderExcluirAchei sensacional esta postagem e mais ainda o seu blog, já virei fã incondicional!
Parabéns.
Manoel Ferreira
Suas matérias assim, que fazem do seu blog, o melhor de Itabuna. Ronaldo Teles
ResponderExcluirOlá Val Cabral, entrei no meio da blogosfera há pouco tempo, e como futuro professor de ciências exatas, acho importante para a minha formação a influências de pessoas com as mais diversas experiências, o que não falta no seu blog.
ResponderExcluirInicialmente tenho feito uma contextualização da problemática do ensino, para antes de criticar nossas autoridades da área de educação, encontrar um erro e posteriormente questioná-los e exigir soluções. Sucesso!
Sandro Gomes da Silva
Val Cabral
ResponderExcluirPrimeiro que tudo quero parabenizá-lo por ter criado um blog tao legal que trata de temáticas tão distintas e ao mesmo tempo tão ligadas, repleto de informações interessantes e produtivas. Meu nome é Anderson Pereira, sou estudante e gostaria que aqui contesse mais informações sobre seu trabalho principalmente, sua formação acadêmica e profissional.
Em uma pesquisa sobre blogs de Itabuna, seu blog ganhou uma votação que fizemos em sala de aula, como o mais bem formulado em termos de estética e conteúdo. Parabéns ok?