Há 42 dias para as eleições, o clima de lua de mel entre petistas e peemedebistas começa a estremecer, não apenas por conta dos palanques duplos em vários estados, inclusive na Bahia, mas também no que diz respeito à divisão de poder. Ontem, os presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, que também é candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff, se esforçaram para minimizar notícias sobre discussões entre os aliados em torno de divisão de cargos dentro da coligação governista, no caso de vitória em outubro. No que diz respeito aos palanques duplos, por exemplo, a guerra está posta e, inevitavelmente, o PT tem levado a melhor. O que, sem dúvida, tem incomodado os peemedebistas. Ontem, Dilma amanheceu ao lado de Lula e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, na porta da fábrica da Mercedes Benz em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Hoje, em mais uma agenda casada com o presidente da República, ambos vão se encontrar num comício à noite, em Campo Grande, para pedir votos ao candidato Zeca do PT, que tenta retornar ao governo do Estado. Nesta quinta-feira, Dilma e Lula – o cabo eleitoral mais cobiçado desta eleição – , desembarcam em Salvador, para fazer campanha oficial para o governador Jaques Wagner, diga-se de passagem também petista. O PT baiano não esconde a satisfação. O comando da campanha de Wagner acredita que a participação do presidente no comício vai colocar definitivamente o peemedebista Geddel Vieira Lima, que divide com o governador a condição de aliado do presidente na Bahia, na situação de “candidato segunda classe” do governismo no Estado. A estratégia para fortalecer a idéia de que Wagner é o único candidato de Lula na Bahia, deixando Geddel de “escanteio”, como assinala uma fonte ligada ao governador, já havia sido iniciada pelos petistas com o depoimento exclusivo de apoio do presidente à reeleição do governador no primeiro programa do horário eleitoral do candidato, na semana passada. MARKETING - Entre outras declarações, Lula disse que Wagner foi um dos seus melhores ministros e é hoje o melhor governador do PT no país. Num contra-ataque ao programa de Wagner, o marketing político de Geddel colocou no ar uma inserção publicitária na qual é dito que o presidente Lula tem dois aliados no Estado, mas Geddel é o que mais fez pela Bahia. Em seguida, a campanha de Wagner respondeu também em inserção, com Lula declarando apoio explícito a Wagner. “Desde o início sabíamos que Geddel tentaria usar sua condição de ex-ministro e aliado da presidenciável Dilma Rousseff para tentar confundir o eleitorado e beneficiar-se da onda vermelha. Não podíamos assistir a isso passivos”, disse a mesma fonte. (Fernanda Chagas e Raul Monteiro).
Amigo Val Cabral, é por causa dos conflitos que as “verdades” aparecem. Que venha quem vier... deixem o povo escolher... não existe verdade absoluta nem candidato “já vencedor”. Se o que já está merecer que ganhe... se não... que venha outro e nos traga mais bem estar a população.
ResponderExcluirReinaldo Pereira
É COBRA ENGOLINDO COBRA, COM PROPÓSITO EXCLUSIVO DE MATAR O POVO ENVENENADO.
ResponderExcluirNUNES
PT E PMDB, TAIS QUAIS PSDB E DEM, SÃO FARINHA DO MESMO SACO E SÓ PENSAM EM SE LOCUPLETAREM DO PODER... AINDA QUE PARA TANTO, TENHAM QUE FAZER O POVO SOFRER.
ResponderExcluirEDMILSON SORAE
Dou um pelo outro e não quero troco.
ResponderExcluirEveraldo Fernandes
ENQUANTO ELES BRIGAM, A GENTE BRINCA FAZENDO COISA SÉRIA: VOTANDO EM MARINA SILVA PARA PRESIDENTE.
ResponderExcluirQUANDO ELES PARAREM DE BRIGAR, VÃO VER QUE O PAÍS MUDOU E NÃO MAIS TOLERARÁ OS POLÍTICOS BRIGAREM POR DINHEIRO QUE NÃO PERTENCEM A ELES.
JOSELITO SOARES
Eu não acredito que PT e PMDB vão rachar a nivel nacional. Aqui na Bahia sim até porque ninguem aguenta ficar com Wagner e sua lerdeza.
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