O conceito do Desenho Universal se desenvolveu entre os profissionais da área de arquitetura da U
niversidade da Carolina do Norte - EUA, com objetivo de definir um projeto de produtos e ambientes para ser usado por todos, na sua máxima extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência. O projeto universal é um processo de criar os produtos que são acessíveis para todas as pessoas, independente de suas características pessoais, idade ou habilidades. Os produtos universais acomodam uma escala larga preferências e de habilidades individuais ou sensoriais dos usuários. A meta é que qualquer ambiente ou produto poderá ser alcançado, manipulado e usado, independentemente do tamanho do corpo do indivíduo, sua postura ou mobilidade. O Desenho Universal não é uma tecnologia direcionada ap enas aos que dele necessitam: é desenhado para todas as pessoas. A idéia do Desenho Universal é, justamente, evitar a necessidade de ambientes e produtos especiais para pessoas com deficiência, assegurando que todos possam utilizar com segurança e autonomia os diversos espaços construídos e objetos. OS SETE PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL: Em 1987, o americano Ron Mace, arquiteto que usava cadeira de rodas e um respirador artificial, criou a terminologia Universal Design. Mace acreditava que não se tratava do nascimento de uma nova ciência ou estilo, mas sim de uma percepção de aproximarmos as coisas que projetamos, tornado-as utilizáveis por todas as pessoas. Na década de 90, o próprio Ron criou um grupo com arquitetos e defensores destes ideais para estabelecer os sete princípios do desenho universal. Estes conceitos sãomundialmente adotados para qualquer programa de acessibilidade plena.
SÃO ELES:
IGUALITÁRIO - USO EQUIPARÁVEL.
São espaços, objetos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando todos os ambientes iguais.
ADAPTÁVEL - USO FLEXÍVEL.
Design de produtos que atendem pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis a qualquer uso.
ÓBVIO - USO SIMPLES E INTUITIVO.
De fácil entedimento para que qualquer pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração.
CONHECIDO - INFORMAÇÃO DE FÁCIL PERCEPÇÃO.
Quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição.
SEGURO - TOLERANTE AO ERRO.
Previsto para minimizar os riscos e possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais.
SEM ESFORÇO - BAIXO ESFORÇO FÍSICO.
Para ser usado eficientemente, com conforto e o mínimo de fadiga.
ABRANGENTE - DIVISÃO E ESPAÇO PARA APROXIMAÇÃO E USO.
Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc.), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebê, bengalas etc.). (Ângela Góes).

A integração social por parte das pessoas com baixa visão e cegas é muito difícil para quem não vive a situação imaginar como é ter uma vida cheia de limitações. Os deficiêntes visuais sofrem muito, pois a sociedade esquece-se de dar a estas pessoas a oportunidade de trabalho e lazer. Temos que repensar a convivência com os hoje marginalizados.
ResponderExcluirCom a evolução tecnológica já existem técnicas para facilitar a vida das pessoas, no entanto não estão em aplicação porque a grande maioria não conhecem tais conceitos, para isto temos que conhecer como são as necessidades e emparelhar com tecnologias de ponta.
ResponderExcluirNa verdade, todo o indivíduo é único, e, como grupo, a espécie humana é bastante diversa, quer em capacidades quer em conhecimentos.
ResponderExcluirÉ possível conceber e produzir produtos, serviços ou ambientes adequados a esta diversidade humana, incluindo crianças, adultos mais velhos, pessoas com deficiência, pessoas doentes ou feridas, ou, simplesmente, pessoas colocadas em desvantagem pelas circunstâncias. Esta abordagem é designada “Design Inclusivo”.
ResponderExcluirNOSSA ITABUNA ESTÁ MUITO LONGE DE ATENDER ESSES PRINCIPIOS, SEM PROBLEMA ALGUM NOS PROXIMOS 50 ANOS CHEGAREMOS LÁ.. É SÓ ESPERAR..... VIVEMOS O MOMENTO COM 30 ANOS DE ATRAZO.
ResponderExcluirLUIS CARLOS
Sem dúvida anonimo, vc que referiu-se ao “DESIGN INCLUSIVO” a nossa luta como pessoa que possui deficiência, não é exclusivamente pela adaptação por adaptação, mas pela universalização dos espaços e serviços,dos que existem e os novos que virão. A pluralidade de condições físicas e mentais da nossa sociedade exige que os profissionais de qualquer área, estejam aptos a atender à diversidade das pessoas, quer sejam do setor PRIVADO,PÚBLICO tem esse dever, caso isso não ocorra aí passa pela discriminação, o que não é permitido pelo nosso ordenamento jurídico. Tudo bem, (risos) o termo pode ser Desenho Universal ou Design Inclusivo, me desculpe, (RISOS)mas ainda prefiro o primeiro. Angela
ResponderExcluirO envelhecimento da população,é uma realidade como nos indica os dados disponíveis pelos censos. O processo de envelhecimento causa frequentemente uma deterioração geral das capacidades físicas, sensoriais e cognitivas, importantes para o cumprimento das mais diversas actividades do dia a dia.
ResponderExcluirTorna-se urgente uma nova atitude por parte de empresários, promotores e projectistas no sentido adoptarem soluções técnicas que permitam a participação e a inclusão das pessoas com mobilidade condicionada.
Keylla
Existem aqueles com mobilidade reduzida como: as pessoas idosas, as grávidas, as pessoas obesas, as pessoas acidentadas, as pessoas com doenças degenerativas por exemplo com esclerose múltipla, as pessoas com diferentes graus de limitações visuais, motoras ou auditivas , pessoas com deficiência, pessoas que transportam volumes, adultos com crianças ao colo, crianças em carrinhos de bebes etc.
ResponderExcluirPara algumas pessoas assume-se apenas como um pormenor sem consequências mas para a maioria é a diferença que permite a participação, o acesso, a inclusão nas diversas formas de atividades que constituem a sociedade.
Claúdio Pinheiro