O vôo que trouxe a Seleção Brasileira da África do Sul chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 2h05 (de Brasília) deste domingo. A chegada, cercada por muito tumulto cada vez que aparecia um atleta do grupo no saguão de desembarque, aconteceu 35 minutos antes do previsto, já que a delegação era esperada às 2h40 (de Brasília). Apenas o goleiro Júlio César, os zagueiros Thiago Silva e Juan, os laterais Gilberto e Michel Bastos, os volantes Kléberson e Felipe Melo, o auxiliar-técnico Jorginho e o supervisor Américo Faria desembarcaram no Rio de Janeiro. O restante da delegação segue para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde serão recepcionados por Orlando Silva, ministro dos Esportes. Cerca de 60 pessoas esperam no aeroporto carioca. Desses, apenas 40 eram torcedores. Considerada uma das seleções favoritas para conquistar o título na África do Sul, o sonho do hexacampeonato brasileiro acabou na última sexta-feira, com uma derrota de virada por 2 a 1 para a Holanda. Os nove integrantes do grupo encontraram muitas dificuldades para descer na capital fluminense. O grande número de jornalistas presentes no local, em meio aos torcedores, tornaram complicado o desembarque e transformaram o percurso até o lado de fora do aeroporto em tumulto. O auxiliar Jorginho chegou a se irritar na tentativa de caminhar com seus familiares, enquanto o goleiro Júlio César chorou com a recepção calorosa e Felipe Melo foi criticado e passou reto, em silêncio. Ao contrário do que costuma acontecer em voos do Brasil, o tom de tristeza substituiu as frequentes rodas de samba e o clima de abatimento prevaleceu na aeronave durante o trajeto. Alguns dos atletas, Robinho, Júlio César e Elano, ainda conversaram rapidamente com alguns jornalistas no avião, sempre mostrando bastante tristeza. O caminho de volta para casa também serviu para matar a saudade da família, como ocorreu com Lúcio, Michel Bastos, Kléberson e o auxiliar Jorginho, que viajaram acompanhados de alguns familiares. Mesmo com a eliminação precoce, o elenco verde e amarelo não escapou do assédio de aeromoças e funcionários, que aproveitaram para pedir autógrafos em camisas do Brasil e em bolas Jabulani. Em entrevista após a eliminação no Mundial, o técnico Dunga afirmou que não continuará no comando da Seleção Brasileira. O treinador foi muito criticado durante o período em que esteve a frente da equipe por não convocar alguns jogadores e insistir em um esquema apontado por muitos como defensivo. A maratona de volta ao Brasil começou às 12h (de Brasília) com o vôo de Port Elizabeth, cidade onde aconteceu o jogo contra a Holanda, para Johannesburgo. Chegando no local onde ficou a maior parte do tempo na África do Sul, a delegação embarcou para o Rio de Janeiro às 16h (de Brasília).
Só acho que nós temos que parar com essa coisa de sermos viúvas de Felipão e Parreira.
ResponderExcluirEstá na hora de renovar e inovar, mas com um treinador com bagagem e competência, e nós temos muitos com perfil de seleção brasileira, por exemplo, Muricy Ramalho, Paulo Autuori, Abel Braga, entre outros.
Ser técnico da seleção Brasileira, não é algo que qualquer um possa fazer; Dunga achou que esconder os jogadores e brigar com a imprensa era suficiente para ser campeão, tadinho foi surpreendido e não tinha a menor idéia do que fazer naquele momento trágico.
ResponderExcluirCambada de vagabundos pagos com salários elevadíssimos e que não conseguem nem ir para as quartas!
ResponderExcluirEstamos nas mão de administradores incapazes em todos os níveis! Seja o Dunga e até o presidente Lula que não é preparado para o cargo e faz uma burrice atrás da outra.
ResponderExcluirA eliminação do Brasil revela que o Dunga não estava preparado para ser o técnico da seleção. Esse cargo, como tantos outros, precisa ser ocupado por alguém que tenha forjado uma carreira como tal, que tenha experiência adquirida na função, tendo vivenciado sucessos e fracassos, tendo aperfeiçoado competências.
ResponderExcluirVocês brilharam! Descansem em paz com as suas consciências. O torcedor esquece que futebol está sujeito à probabilidade matemática, por melhor que sejam os jogadores e o técnico.
ResponderExcluirPerder faz parte do jogo, mas perder com jogadores de qualidade ruim não é fatalidade e sim burrice. E assim como em 1998 e 2006 a seleção foi vítima da própria incompetência.
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