São dois anos de luta para tirar o filho único do mundo das drogas. O drama de Maria Lúcia Ferreira Santos, 39 anos, teve um trágico fim,
com a morte de L.S.S, 15 anos, na noite do último sábado, no bairro de Nova Brasília. O jovem, viciado em crack desde 10 anos, foi espancado com pedradas e depois foi atingido com vários tiros, na porta de sua residência, por traficantes do bairro. Os pais presenciaram o assassinato e ainda tentaram socorrer o menor, que morreu no local. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados este mês, mais de 600 mil jovens no Brasil usam algum tipo de droga, sendo que, desses, 25 mil estão correndo risco de morrer por causa do crack. ASSASSINATO - De acordo com o relato de parentes do jovem, presentes na manhã de ontem no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, o crime ocorreu por volta das 3 horas da madrugada do último sábado. Bandidos arrombaram a porta da casa do menor, que dormia na sala. “Achei que fosse um assalto. Saí da cama de camisola mesmo e vi eles batendo em meu filho. Pedi para que fossem embora e nos deixassem em paz. Um deles falou que só sairia de lá se pagasse a quantia de R$ 150 que meu filho estava devendo a eles. Não tinha o dinheiro na hora e pedi que voltasse um outro dia, que iria pagar o dinheiro. Mas não teve jeito. Eles arrastaram meu filho até a porta de casa, e outros esperavam por ele com pedras e paus nas mãos. Espancaram ele até desmaiar, e depois, dispararam vários tiros. Ainda tentei defendê-lo, mas fui ameaçada”, contou Maria Lúcia. FAMÍLIA RELATA O TORTUOSO DESTINO - L.S.S morava com a avó desde pequeno, em Simões Filho. Aos 10 anos, ele teve seu primeiro contato com a maconha, e logo após abandonou a escola e conheceu o crack. Com 13 anos se mudou para a casa da mãe, pois estava sendo ameaçado de morte. "Fiz o que pude. O pai dele trabalha como mecânico na oficina do tio. Então, arrumamos um trabalho lá. Ele estava se dando bem. Frequentava a minha igreja e até estava com uma namoradinha. Tinha voltado aos estudos", contou a mãe. Porém, as drogas voltaram a trilhar o caminho do rapaz. "Depois, começou a andar com traficantes daqui mesmo. Daí, a vida dele deu uma reviravolta. Vi meu filho se acabando. Chegava tarde em casa, saia e não me dava satisfação. Não ia trabalhar e arrumava briga quase todos os dias. Soube que tinha voltado às drogas. Nunca desisti dele. Mesmo assim, consegui um tratamento para ele e uma internação. Sabia que ele estava sendo ameaçado porque comprava droga e não tinha dinheiro para pagar. Sempre dei conselhos, mas nada adiantou. O vício tomou conta dele. Agora estou aqui com a dor da perda e carregando esse trauma para o resto de minha vida. Ele morreu na minha frente e não pude fazer nada para evitar", desabafou a mãe do menor, aos prantos.
com a morte de L.S.S, 15 anos, na noite do último sábado, no bairro de Nova Brasília. O jovem, viciado em crack desde 10 anos, foi espancado com pedradas e depois foi atingido com vários tiros, na porta de sua residência, por traficantes do bairro. Os pais presenciaram o assassinato e ainda tentaram socorrer o menor, que morreu no local. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados este mês, mais de 600 mil jovens no Brasil usam algum tipo de droga, sendo que, desses, 25 mil estão correndo risco de morrer por causa do crack. ASSASSINATO - De acordo com o relato de parentes do jovem, presentes na manhã de ontem no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, o crime ocorreu por volta das 3 horas da madrugada do último sábado. Bandidos arrombaram a porta da casa do menor, que dormia na sala. “Achei que fosse um assalto. Saí da cama de camisola mesmo e vi eles batendo em meu filho. Pedi para que fossem embora e nos deixassem em paz. Um deles falou que só sairia de lá se pagasse a quantia de R$ 150 que meu filho estava devendo a eles. Não tinha o dinheiro na hora e pedi que voltasse um outro dia, que iria pagar o dinheiro. Mas não teve jeito. Eles arrastaram meu filho até a porta de casa, e outros esperavam por ele com pedras e paus nas mãos. Espancaram ele até desmaiar, e depois, dispararam vários tiros. Ainda tentei defendê-lo, mas fui ameaçada”, contou Maria Lúcia. FAMÍLIA RELATA O TORTUOSO DESTINO - L.S.S morava com a avó desde pequeno, em Simões Filho. Aos 10 anos, ele teve seu primeiro contato com a maconha, e logo após abandonou a escola e conheceu o crack. Com 13 anos se mudou para a casa da mãe, pois estava sendo ameaçado de morte. "Fiz o que pude. O pai dele trabalha como mecânico na oficina do tio. Então, arrumamos um trabalho lá. Ele estava se dando bem. Frequentava a minha igreja e até estava com uma namoradinha. Tinha voltado aos estudos", contou a mãe. Porém, as drogas voltaram a trilhar o caminho do rapaz. "Depois, começou a andar com traficantes daqui mesmo. Daí, a vida dele deu uma reviravolta. Vi meu filho se acabando. Chegava tarde em casa, saia e não me dava satisfação. Não ia trabalhar e arrumava briga quase todos os dias. Soube que tinha voltado às drogas. Nunca desisti dele. Mesmo assim, consegui um tratamento para ele e uma internação. Sabia que ele estava sendo ameaçado porque comprava droga e não tinha dinheiro para pagar. Sempre dei conselhos, mas nada adiantou. O vício tomou conta dele. Agora estou aqui com a dor da perda e carregando esse trauma para o resto de minha vida. Ele morreu na minha frente e não pude fazer nada para evitar", desabafou a mãe do menor, aos prantos.
Sei bem o que é a dor de uma mãe que perde seu filho, pois todo filho é único em nossa vida, essa inversão de papéis é dor para a alma...perder um filho é algo inconformável, pois temos eles para conviver com todas as tempestades da vida e não para ser apenas uma lembrança...Perdi minha querida Priscila a 7 anos, parece que foi ontem...
ResponderExcluirMeu mimoso Bruno, partiu em fev/2007. Foi como se fosse me tirado o chão. Sinto muito sua falta. Saudade de seu sorriso, de seu abraço apertado. Mas hoje, mesmo com minha dor, minha saudade, procuro manter-me em pé, pq sempre quis o melhor para ele,fiz de tudo para tirá-lo do mundo das drogas,mas a maldita foi mais forte...venceu e tirou meu filho de mim,tirou para sempre. Mas, continuo desejando que ele esteja feliz onde ele se encontra agora, mesmo que não seja ao meu lado. Que Deus o proteja sempre, pq o nosso amor é eterno.
ResponderExcluirAté quando isso vai acontecer meu Deus? Os que mataram amanhã estrão mortos também, mas e daí? Esse ciclo cruel continua e as autoridade dão as costas!
ResponderExcluirAte quando tudo isso vai acontecer? eu estou lendo é parece que foi num filme ou eu tive um pesadelo, eu nao quero acreditar que todo dia acontece coisas como essa e ninguem faz nada, essa vida custou 150.00 Rs, esse foi o valor de uma vida sem falar na falta de desrespeito entrar assim na casa de uma familia e na frente de todos tirar uma vida sem quer ninguem possa fazer nada!!! eu tento expressar o que mim passa pela cabeça lendo essa noticia triste demais mas eu nao acredito, nao quero acreditar que isso é possivel, em que mundo estamos? e o Brasil ainda é considerado um paìs civilizado imagine os outros que nao sao... a dor dessa mae, o que ela viu so ela sabe... so ela! meu deus como eu sou grata de ate aqui nunca ter passado e nem visto algo dessa forma, tao monstruoso.
ResponderExcluirLinda H.