Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

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26 de junho de 2010

O LIXÃO AINDA É UM PROBLEMÃO EM ITABUNA

O lixão de Itabuna permanece como uma ferida aberta na comunidade e muito pouco se tem debatido sobre o que fazer para transformá-lo em Aterro Sanitário e empreender políticas públicas dirigidas aos homens, mulheres, crianças e idosos que sobrevivem do lixo. É mister da nossa cultura resolvermos os problemas que nos aparecem com imediatismos frágeis e inconsistentes, sem a percepção, muitas vezes até humanística, do verdadeiro significado social do problema. Com a construção de um moderno aterro sanitário, minimizaremos uma questão bastante importante, porém, ainda, os mentores políticos não aprenderam a perceber que intuições isoladas não possuem bastante influência sobre a concepção sistêmica. Apenas, podemos considerá-las como medidas paliativas e inconsistentes, muito aquém do desenvolvimento social e econômico requerido por todos. Ao nosso ver, o urgente e inadiável processo de reciclagem do lixo, através de uma coleta seletiva planejada seriamente, e a organização das pessoas carentes e desempregadas em cooperativas, tantas quantas forem necessárias, representaria, hoje, a única alternativa para a aquisição da dignidade humana para esses seres, ora excluídos social e economicamente. Antecipamo-nos aos mentores governamentais e afirmamos que a implementação de um “novo modelo” de inclusão não representa uma tarefa tão fácil, afinal, estamos tratando de um problema bastante delicado, pois envolve, de um lado, pessoas despreparadas e desesperadas e do outro, uma gama imensa de gente que ainda não possui a consciência do valor do lixo que é descartado diariamente e que, invariavelmente, provoca a obstrução de galerias pluviais e, por conseguinte, uma série de transtornos para suas próprias vidas. Aqui em Itabuna, temos três exemplos patentes da ausência de uma política adequada de reaproveitamento do que a natureza nos oferece com abundância: a casca de frutas como banana e o próprio cacau, a casca do coco verde e o óleo de soja pós-fritura. Todos esses materiais, de reconhecido valor econômico, são descartados equivocadamente na natureza, provocando danos irreparáveis ao nosso já combalido meio ambiente. E isto requer que se aplique, urgentemente, ações de progresso e humanização na questão do lixão de Itabuna.

2 comentários:

  1. O meio ambiente é patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o interesse coletivo.
    A Prefeitura, como contra-prestação pelo imposto pago, poderia zelar pela preservação ambiental na cidade através de uma coleta de lixo eficaz.

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  2. Este lixão é um horror!!
    Os urubus estão em toda parte, penas, garrafas pet, latas, restos de pneus e carcaça de animais se espalham pelo local. O mau cheio é forte, para suportá-lo é preciso usar máscara.

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