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26 de junho de 2010

AS TRAGÉDIAS DEIXAM SUAS MARCAS E APRENDIZADOS

Uma legenda pode definir a triste realidade dos vitimados pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco: “Quem pouco tinha agora nada mais possui”. Na atualização feita ontem, cerca de 100 mil pessoas estão sem água potável e aproximadamente 25 mil residências que conseguiram manter-se em pé estão sem eletricidade. Em Palmeira dos Índios estima-se que toda a população de 70 mil viventes esteja padecendo da falta d’água. Digna de nota também tem sido a exemplar solidariedade prestada por governantes e pela população em geral. Infelizmente, a realidade é de tamanha dramaticidade que muito mais ainda é exigido de todos para que a situação possa ser considerada sob controle. E a reconstrução do arrasado pela força das águas exigirá um segundo tempo de esforços redobrado. Várias cidades foram destroçadas pela cheia. É preciso reconstruir estas cidades noutros locais. Esta é uma questão de grande importância, cuja não observação pode futuramente criar as condições para novas tragédias. As águas, em sua força destrutiva, mostraram os seus limites, determinaram o seu espaço, suas rotas e perímetros de ocupação quando de enchentes. Deixar esses espaços livres é um ato de sabedoria. A história nos vai mostrando outras tragédias passadas, todas semelhantes no inexorável fato de que os mesmos rios expandem-se em muito de seus leitos quando das cheias. Hoje, o momento é de socorrer as vítimas. Amanhã, na reconstrução, todas essas lições terão de ser levadas em consideração.

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