A morte de uma paciente na sala de recepção do Hospital Regional, aparentemente com hemorragia interna, revoltou a população do município de Santo Antônio de Jesus, a 187 quilômetros da capital. Maria Célia de Almeida foi trazida de ambulância, da cidade de Laje, por sua filha, mas antes mesmo de ser retirada do veículo, funcionários do hospital avisaram que ela não seria atendida, mesmo diante da gravidade do seu estado. “Tive que fazer um barraco para poder tirar minha mãe da ambulância e colocar aqui fora na sala de espera, mas me disseram que o médico estava fazendo uma cirurgia e não podia atender. Nenhuma enfermeira apareceu, apesar dos nossos gritos”, relatou Saíres Cardoso de Almeida, uma das filhas da vítima, ao Blog do Valente. Segundo Saíres sua mãe chegou ao hospital vomitando sangue. Todos os funcionários presenciaram a agonia da vítima, mas ninguém tomou qualquer providência para o seu atendimento. Desesperada, ela tentou invadir o hospital em busca de socorro, mas os seguranças, usando de violência, a impediram. “Fui agredida pelos seguranças, chegamos a empurrar a maca para dentro do hospital, mas colocaram para fora de novo”, disse. Inaugurado há cerca de quatro meses, o Hospital Regional de Santo Antônio está sendo apresentado pelo Governo do Estado, em propagandas de rádio, TV e em outdoors, como modelo de eficiência na assistência à população. Diversas outras denúncias a respeito das precárias condições de funcionamento da unidade hospitalar são registradas diariamente nos veículos de comunicação do Recôncavo Baiano, sem que qualquer providência efetiva tenha sido tomada por parte do Governo do Estado para sanar os problemas enfrentados pela população carente, que procura a unidade hospital em busca de atendimento.
Esse é o estado em que se encontra a saúde em nosso estado. No hospital de base de Itabuna, dá nojo e repugnância conviver com a situação que se encontra aquela instituição de saúde. Jaques Vagarreza, acorda alcoolotraaa!!! Ass: Maria do Amor Divino
ResponderExcluirQue Governo é esse meu Deus, não tem mudança...
ResponderExcluirÉ, no mínimo, revoltante a forma como é tratada a saúde pública de um modo geral na Bahia. Enquanto o governo suga e debilita financeiramente a população através da elevada carga tributária, os serviços públicos vão de mal a pior e em direção à falência total.
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